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Crianças e Adolescentes
 
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25/02/2011

Crianças e Adolescentes

Vidas a construir

Sabe-se que o futuro está nas mãos daqueles que hoje são frágeis. Que vivem constantes mudanças e, por conseguinte, estão em claro processo de formação. São eles, as crianças e os adolescentes. De fato, é difícil escrever sobre estes dois grupos, que são aparentemente próximos, porém muito distintos. Assim sendo, dar-se-á ênfase a classe adolescente, do qual o autor, que humildemente expressa sua opinião neste pequeno relato, faz parte.

A educação, decerto, é o principal vetor de desenvolvimento de um país. Uma política de educação efetiva não só gera benefícios sociais, como também econômicos que refletem diretamente na vida das parcelas mais vulneráveis da população. E quando ao pensar em educação que isso não se restrinja aos poucos metros quadrados de uma estrutura educacional, mas todo o cenário que tange essa área e a garantia da mesma na vida dessas crianças e adolescentes.

Segundo o UNICEF (2009), o Brasil vem demonstrando, atravésdo indicadores educacionais, uma melhora significativa nas condições deacesso, permanência, aprendizagem e conclusão da educação básica. Sendo que 70% dos municípios atingiram ou superaram as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica referente aos anos iniciais do ensino fundamental. Denota-se, então, frente a tal capacidade, que é possível universalizar o direito de aprender para todas as crianças e adolescentes.

No entanto, sabe-se que há diversos desafios a serem superados para atingir esse objetivo. Contudo, mostram-se grandes discrepâncias entre o cenário educacional brasileiro, aprofundadas pelas desigualdades étnico-raciais, regionais e socioeconômicas. Deficiências essas, que devem ser superadas através da aliança entre sociedade e governos, buscando uma unidade nos amplos espaços de atuação.

As iniquidades do sistema educacional brasileiro se acentuam quanto ao acesso dos públicos mais vulneráveis – afrodescendentes, indígenas, quilombolas, crianças com deficiência e as que vivem nas comunidades populares dos centros urbanos – e que requerem, assim sendo, maior atenção, com políticas públicas mais efetivas. Muitas vezes, excluídos às margens da sociedade, tais públicos, vivem sem nenhuma perspectiva de vida, abstendo sonhos, objetivos e expectativas. Vivendo conformados com a realidade imprópria que lhes foi imposta, cujas raízes se encontram no modo de produção excludente e altamente competitivo que devasta e oprime as esperanças de um povo.

Devem-se focar as políticas públicas perante o governo e a responsabilidade da própria sociedade na resolução de tais problemáticas. Garantir que as crianças e os jovens possam viver plenamente e se desenvolver num ambiente saudável que lhes conceda uma plataforma ampla para construção de um futuro benéfico. Crianças e adolescentes com rostos, vidas, anseios, histórias, sonhos, esperanças, desejos; crianças e adolescentes com direitos a adquirir e uma vida a construir.  

Autor: Cassiano Santana dos Santos
Fonte: Lacvox

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