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Hospital São Vicente de Paulo, no Rio, lança campanha contra dor
 
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22/03/2011

Hospital São Vicente de Paulo, no Rio, lança campanha contra dor

Profissionais terão cartilha de bolso para avaliar grau da dor em pacientes

Sentir dor, além de provocar sofrimento desnecessário, pode retardar a recuperação final do paciente no pós-operatório. “O paciente com dor corre o risco de desenvolver retenção urinária, trombose, insuficiência respiratória, entre outros prejuízos”, alerta a médica anestesiologista Maria Luiza Maddalena, chefe do serviço de Clínica da Dor do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), no Rio de Janeiro, que está lançando a campanha Dor Zero, Cuidado 10. A questão é tão relevante que a Associação Internacional de Estudo da Dor (IASP) elegeu 2011 como o Ano Global Contra a Dor Aguda

Com início no dia 23 de março, a campanha do HSVP visa conscientizar seus profissionais de saúde para o controle da dor. “Queremos aproveitar o momento de maior divulgação internacional do controle da dor para colocar nossa instituição no mapa mundial desta luta. No Brasil, o HSVP já tem tradição nessa área”, conta Maria Luiza Maddalena.

A campanha do HSVP também tem o objetivo de ampliar a conscientização dos profissionais de saúde para a importância do controle da dor. Para isso, a Dor Zero, Cuidado 10 terá peças educativas, treinamentos técnicos e um evento sobre o tema aberto a especialistas de outras instituições, além do lançamento de uma nova edição do Protocolo de Avaliação e Tratamento da Dor, remodelado para formato de bolso. “A ideia dessa cartilha é facilitar a consulta e o manuseio no momento da avaliação do paciente e da prescrição terapêutica”, salienta a chefe da Clínica da Dor do HSVP.

Para ela, apesar de todos os esforços, profissionais de saúde de todo o mundo precisam evoluir na questão do controle da dor. “Os avanços tecnológicos e as pesquisas científicas do último século foram notáveis e possibilitam ao médico não só preocupar-se com a cura, mas também com o bem-estar do paciente. No entanto, muitos profissionais de saúde ainda conduzem o tratamento sem priorizar o controle da dor”, avalia, ressaltando que uma pesquisa do IASP mostrou que no período pós-operatório, 80% dos pacientes entrevistados afirmaram sentir dor de moderada a intensa. Para reverter esse índice, a médica acredita que é preciso ter maior envolvimento de toda a equipe de saúde. “Ainda hoje no Brasil, a faculdade de medicina não tem uma matéria obrigatória sobre o controle da dor. É preciso mudar essa cultura”, defende Maria Luiza Maddalena.

Autor: Danielli Marinho
Fonte: SB Comunicação

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