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Crianças com epilepsia apresentam mais sintomas psiquiátricos
 
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29/03/2011

Crianças com epilepsia apresentam mais sintomas psiquiátricos

meninos apresentaram um maior risco de sintomas psiquiátricos do que as meninas

Pesquisa realizada com crianças norueguesas mostra que aquelas com epilepsia são mais propensas a apresentar sintomas psiquiátricos do que aquelas que não sofrem do problema. Os resultados apontam que entre as meninas problemas emocionais eram mais comuns, enquanto entre os meninos a hiperatividade, déficit de atenção e conflitos no relacionamento com colegas apareciam com mais freqüência.

Estudos anteriores já mostraram que crianças com epilepsia têm maior risco de desenvolver problemas comportamentais e distúrbios psiquiátricos, como ansiedade, depressão e transtorno de déficit de atenção (TDAH).

A partir de dados do Norwegian Health Services Research Centre, os pesquisadores analisaram crianças com idade entre 8 e 13 anos. Baseando nas respostas do Questionário de Capacidade e Dificuldade (QCD) respondido pelos pais e classificados como normal, limítrofe ou anormal, os cientistas identificaram 111 crianças com epilepsia. Esse grupo apresentou 38% de problemas mentais, contra 17% das crianças não acometidas pela epilepsia. Os meninos apresentaram um maior risco de sintomas psiquiátricos do que as meninas, tanto no grupo com a doença quanto no grupo saudável.

Os resultados mostraram que as 33% crianças com epilepsia com idade entre 8 e 9 anos apresentavam pontuação anormal no QCD, contra 17% no grupo das crianças saudáveis da mesma idade, pontuação que sobe para 41% contra 16% no grupo de 10 a 13 anos. A análise também mostrou um aumento do risco de problemas psiquiátricos para meninas com epilepsia na faixa etária de 10 a 13 anos.

Segundo Dr. Kristin Alfstad do Centro Nacional de Epilepsia do Hospital da Universidade de Oslo, na Noruega, e autor do estudo, diversos fatores contribuem para o desenvolvimento de distúrbios psiquiátricos. “A identificação de grupos de alto risco pode ajudar os médicos que podem implementar intervenções que impeçam mais graves problemas psiquiátricos", diz.

Autor: Redação
Fonte: Boa Saúde

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