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Medicamento contra rejeição de transplantes será produzido no País
 
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01/04/2011

Medicamento contra rejeição de transplantes será produzido no País

Com a produção nacional, o Micofenolato de Mofetila passará de R$ 1,87 para R$ 1,67 por unidade

Um acordo assinado entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde (MS), e a multinacional Roche, permitirá a produção brasileira do medicamento Micofenolato de Mofetila – indicado contra a rejeição de órgãos transplantados, principalmente rins. Ainda em 2011, 9 milhões desses comprimidos serão produzidos pela Fiocruz e fornecidos ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Além do valor do comprimido ser reduzido (passará de R$ 1,87 para R$ 1,67), a parceria com a multinacional também prevê intercâmbio científico para o desenvolvimento de novos tratamentos e transferência de tecnologia para a produção de medicamentos contra câncer, doenças neurológicas e virais.

“Essa capacidade de diálogo e intercâmbio tecnológico e científico é fundamental para o país, trazendo benefícios para a população”, afirma o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, que participou com o presidente mundial da Roche, Severin Schwan, da assinatura da assinatura do acordo, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro.

Ainda segundo Gadelha, o acordo permitirá aumentar a sustentabilidade do SUS e é mais um avanço no fortalecimento da política nacional de pesquisa e desenvolvimento (P&D), além de abrir oportunidade para outras parcerias.

Segundo o diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), Hayne Felipe, o acordo possibilita à instituição incorporar novas tecnologias e aumenta sua autonomia.

Para o presidente mundial da Roche, o acordo “é uma oportunidade para inovar e crescermos juntos. Por isso não penso em termos de meses ou em projetos de curto prazo. O Brasil é cada vez mais importante no mundo, e a Roche, que está aqui há 80 anos, quer ficar pelo menos mais 80”.

Transplantes – O Brasil apresenta um crescimento no número de transplantes realizados, nos últimos anos. Em 2003 foram realizados 12.722 procedimentos, já em 2009 o país contabilizou 20.253 cirurgias desse tipo – um aumento de 59,2%.
Só no primeiro semestre de 2010, o número de transplantes de órgãos sólidos (coração, fígado, rim, pâncreas e pulmão) chegou a 2.367. A quantidade é 16,4% maior que o número de procedimentos realizados no mesmo período de 2009 (2.033 transplantes).

Roche – A empresa suíça  ocupa a sétima posição no ranking das maiores empresas farmacêuticas em âmbito mundial, com um faturamento de 49,1 bilhões de francos suíços (US$ 50,7 bilhões) e investimento em pesquisa e desenvolvimento de 9,9 bilhões de francos suíços (US$ 10,3 bilhões), em 2009. A multinacional atua nas áreas de medicamentos e diagnósticos, com foco em oncologia, infecções virais, disfunções dos sistemas metabólico e nervoso central e doenças inflamatórias. Em 2009, com a aquisição da Genentech, empresa líder em biotecnologia, por US$ 46,8 bilhões, a Roche assumiu também a liderança no setor de oncologia.


Autor: Redação
Fonte: Redação Saúde

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