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Descubra os mitos e as verdades sobre o ronco
 
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12/04/2011

Descubra os mitos e as verdades sobre o ronco

Distúrbio do sono pode ser causado por obesidade, envelhecimento e outros fatores

Queixo pequeno, língua grande e pescoço curto são algumas características que podem levar uma pessoa a roncar. Esse distúrbio do sono não indica necessariamente que a pessoa enfrenta um problema de saúde. No entanto, se ficar sem tratamento ou acompanhamento médico, a pessoa corre o risco de, no futuro, desenvolver algum problema de saúde.

As pessoas roncam quando suas vias respiratórias ficam menores. Esse estreitamento da passagem do ar é explicado por diversos fatores, como obesidade, envelhecimento e flacidez dos tecidos da garganta.

Mas problemas craniofaciais também levam a esse problema, como desvio de septo (estrutura que separa as duas narinas), o tamanho e o formato da língua, a posição da mandíbula, entre outros.

Com um espaço menor para passar, o ar acaba circulando com mais dificuldade, produzindo o som que é chamado de ronco.

Apesar do espaço de passagem do ar ser menor, roncar não indica que a pessoa tem um problema de saúde. Segundo o médico Arthur Castilho, otorrinolaringologista do Hospital Bandeirantes, o ronco é um problema de aspecto mais social.

- Não tem repercussão clínica, não tem consequência para a saúde.

A pessoa só deve ficar preocupada quando o ronco vem acompanhado de fragmentação do sono e da apneia do sono, segundo a otorrinolaringologista Fernanda Martinho, do Instituto do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

- O ideal é não roncar, mas só o ronco não dá repercussão clinica. A não ser que a pessoa não trate o problema e isso se transforme, ao longo dos anos, em um quadro de apneia.

Apneia do sono

A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono ocorre quando as vias respiratórias ficam completamente fechadas. Com isso, a pessoa fica sem respirar por alguns segundos.

Castilho explica que a gravidade da apneia depende do número de pausas respiratórias e do tempo de duração delas.

- Quanto maior a pausa, maiores os impactos no organismo.

Esse distúrbio faz com que a pessoa não durma bem, o que prejudica o reflexo e a capacidade de concentração, além de causar sonolência diurna. Castilho explica que, em vez de a pessoa passar a noite descansando, o organismo dela está trabalhando.

O médico Fausto Ito, especialista em distúrbios do sono, diz que a consequência disso é o aumento da produção de cortisol e adrenalina, hormônios relacionados ao estresse. Essas substâncias provocam resistência à ação da insulina no corpo e podem levar a pessoa a desenvolver o diabetes.

A pressão sanguínea também aumenta e a atividade cardíaca também. O organismo desse paciente também fica com seu sistema de defesa comprometido, diz Ito.

- Devido ao sono fragmentado, diminui a produção das células que trabalham na defesa do corpo. Isso aumenta as chances de a pessoa ter doenças, principalmente gripes e resfriados.

Tratamento

Existem diversos procedimentos que podem corrigir o ronco e a apneia do sono. Se a pessoa sofre apenas de ronco, algumas medidas de comportamento, como fazer atividades físicas, já ajuda a diminuir. Mas no caso de o distúrbio ser causa por alguma má formação facial, como desvio de septo, o paciente deverá passar por procedimento cirúrgico.

Para quem sofre de apneia, além desses procedimentos, também poderá recorrer a aparelhos que impedem o fechamento das vias respiratórias. Há aparelhos bucais, usados durante o sono, que trazem a base da língua para frente e mantêm livre a passagem de ar.

Existem ainda máscaras que o paciente usa enquanto dorme. Colocadas no nariz, elas injetam ar comprimido dentro das vias respiratórias. Mas, segundo Castilho, essas máscaras são de difícil adaptação.

Mas antes de qualquer tratamento, o paciente precisa buscar um especialista e fazer o exame de polissonografia, que vai explicar os motivos do ronco ou da apneia.

Autor: Redação
Fonte: R7

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