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Lixo hospitalar ainda é desafio na área de saúde
 
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14/04/2011

Lixo hospitalar ainda é desafio na área de saúde

Hospital cria programa para tratar mais de 300 mil litros de resíduos produzidos mensalmente

O Brasil produz cerca de 15 mil toneladas de resíduos de serviços de saúde (RSS) e um dos desafios para administradores e autoridades de saúde é a manipulação e o descarte correto desse lixo hospitalar. Com a finalidade de reduzir a produção e riscos de contaminação humana e degradação do meio ambiente, em agosto de 2010 foi aprovada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), como forma de ajudar a diminuir o impacto no meio ambiente. A lei determina que, na área da saúde, por exemplo, as instituições sejam responsáveis também pela coleta, armazenamento, transporte, transbordo, tratamento ou destinação final de resíduos sólidos.

No Hospital São Vicente de Paulo, na Tijuca, desde 2006, a preocupação com o lixo hospitalar já faz parte da rotina da instituição. Segundo a gerente de qualidade, Martha Lima, a instituição desenvolveu um programa especial para tratar dos 312 mil litros de lixo hospitalar que produz mensalmente. O objetivo é reduzir a quantidade gerada e encaminhar os resíduos de maneira segura, protegendo colaboradores e preservando a saúde pública e os recursos naturais. “Mesmo antes de receber a certificação de qualidade, conferida pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), em 2008, o hospital já mantinha processos eficazes para tratar e descartar esse material”, conta Martha Lima.

O processo de segregação do lixo é feito dentro de cada setor do HSVP, através da separação em cinco categorias: biológico, químico, radioativo, comum/reciclável e perfurocortante. Essa organização permitiu uma economia mensal de 20 a 30% em relação ao processo realizado antes. “Todos os pavimentos do hospital contam com recipientes específicos e também com uma sala de descarte, onde cada tipo de resíduo é armazenado até ser levado ao abrigo externo, local provisório de acondicionamento do lixo até seu recolhimento para descarte definitivo”, explica o gerente de risco Robson Maciel, destacando a constante limpeza do abrigo externo, outro diferencial do Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS).

A próxima etapa é o descarte final desse lixo, que passa por um severo monitoramento, garantindo que toda a coleta vá para um aterro sanitário, manipulada por pessoas habilitadas e que utilizam equipamentos de proteção como luvas. “Nossa responsabilidade só acaba quando o lixo é descartado no aterro sanitário”, ressalta Martha. Mas a preocupação do programa do HSVP vai além. A reciclagem desse lixo hospitalar - ainda rara nos municípios brasileiros – também faz parte do PGRSS do hospital. “O recolhimento dos resíduos geram risco e alto custo para o hospital. No entanto, a partir do correto descarte e de simples procedimentos, transformamos muitos destes resíduos infectantes em recicláveis e comuns, obtendo eficiência e gerando economia mensal para a instituição”, finaliza Robson.

Autor: Danielli Marinho
Fonte: SB Comunicação

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