.
 
 
Micróbios poderão prevenir cáries e diminuir colesterol
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


15/04/2011

Micróbios poderão prevenir cáries e diminuir colesterol

Estudo diz que cientistas devem estudar as propriedades benéficas dos micróbios vivos

Os micróbios que vivem em nosso organismo podem ser, no futuro, o principal ingrediente de uma pasta de dentes que ajudará a prevenir cáries ou de comprimidos para diminuir o colesterol, segundo um estudo publicado na última quarta-feira (13) pela revista científica americana Science.

Os probióticos, como são denominados os alimentos, bebidas e suplementos dietéticos que contêm micróbios vivos procedentes do corpo humano, ajudarão em um futuro a diagnosticar e tratar doenças, e os complexos a base de bactérias serão objeto de receita em consultas médicas de todo o mundo.

É o prognóstico que fazem o cientista da Universidade de Stanford, na Califórnia, Estados Unidos, J.L. Sonnenburg, e o da Universidade da Califórnia, M.A. Fischbach.

O estudo, intitulado "Saúde comunitária: oportunidades terapêuticas no microbioma humano", prevê um futuro no qual os probióticos serão desenvolvidos e modificados pelas companhias farmacêuticas e biotecnológicas e regulados pelo do FDA (Food and Drug Administration), órgão norte-americano responsável pela introdução e fiscalização de medicamentos.
Os autores do texto convidam a comunidade científica dar sequência ao estudo das propriedades beneficentes dos micróbios vivos para a flora intestinal, que atualmente é o objeto da maioria dos produtos com esses organismos, protagonizados pelos iogurtes que permitem a sobrevivência das bactérias.

- O conceito [dos probióticos] pode ser aplicado também a outras comunidades microbianas do corpo humano. Os cremes para a pele e pastas de dentes do futuro poderão conter organismos vivos ou probióticos que ajudem a tratar a dermatite atópica e prevenir cáries dentais.

Segundo Sonnenburg e Fischbach, os micróbios vivos não só ajudarão a tratar as disfunções e doenças, mas também a preveni-las.

- Os componentes microbianos dos sedimentos, a urina, o cuspe e as mucosidades atendem às duas virtudes de uma mostra diagnóstica: são fáceis de obter e sustentam uma quantidade de informação molecular relevante para as doenças.

Apesar de sua popularidade crescente, os produtos probióticos não foram até agora estudados com rigor e, nos Estados Unidos, não estão regulados pelo FDA. Embora pareçam ter um potencial claro como agentes terapêuticos, existem desafios no momento de estabelecer padrões claros que permitam uma pesquisa mais aprofundada, segundo adverte o estudo.

As influências "antinaturais" sobre o organismo, como o consumo de antibióticos ou a administração de vacinas, modificam e transformam a estrutura microbiana, que pode variar de pessoa para pessoa e de país para país.
- As diferenças marcadas entre os micróbios fecais de uma criança de Burkina Fasso e das crianças do norte da Itália dão uma ideia dos problemas de definir uma linha de base para a microbiota.

Isso transforma às comunidades microbianas dos humanos em um "alvo móvel", que impõe um desafio considerável no momento de definir o que é "normal" ou "saudável", concluem os autores.

Autor: Redação
Fonte: R7

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581