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Pacientes do Sanatório Partenon expõem trabalhos artísticos
 
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01/05/2011

Pacientes do Sanatório Partenon expõem trabalhos artísticos

Arte-terapia ajuda no fortalecimento da auto-estima dos pacientes, que assim se sentem mais valorizados e capazes

Ao lado do tratamento clínico, os pacientes internados no Sanatório Partenon tem todo um acompanhamento psicológico. Parte desse trabalho é realizado através de oficinas artísticas semanais, que tiveram a sua produção exposta nesta sexta-feira no pátio interno da instituição. Entre os benefícios dessa prática está o desenvolvimento de habilidades além de criar um maior vínculo dos pacientes com o tratamento, que leva em torno de seis meses, podendo chegar em alguns casos até um ano.

De acordo com a chefe do serviço de psicologia do hospital, Alda Pandolfo, a arte-terapia ajuda no fortalecimento da auto-estima dos pacientes, que assim se sentem mais valorizados e capazes. "É uma atividade onde eles se sentem inseridos em um grupo e percebem que não estão só no sofrimento", afirma. A diretora técnica do Sanatório, Marlene Maria Kuhn, destaca ainda que as oficinas dá maior responsabilidade aos internos. "Os pacientes são muito atuantes e se interessam pelas aulas", conta.

Os trabalhos artesanais - feitos em argila, biscuit, tintas e outras técnicas - foram produzidos durante as oficina que acontecem todas segunda-feiras na instituição, contando com cerca de 15 pessoas entre homens e mulheres em cada sessão. Hoje, o hospital atende 60 homens e 30 mulheres no tratamento da tuberculose.

O Hospital Sanatório Partenon, primeiro hospital público do Rio Grande do Sul destinado ao atendimento de tuberculosos, completou no último mês de janeiro 60 anos de atividades. A entidade foi construída dentro da proposta da antiga Campanha Nacional Contra a Tuberculose, cujo objetivo principal era o isolamento dos doentes em hospitais (sanatórios), mantidos longe do convívio social e familiar, visando com isso diminuir a disseminação da doença. A partir da década de 1970, com a maior resolutividade e disponibilidade dos medicamentos específicos para o tratamento da tuberculose, os períodos de internação passam a diminuir significativamente. Esses serviços permanecem em funcionamento até hoje, sofrendo modificações necessárias para atender a novos problemas, como o aumento do uso de drogas e de número de casos de Aids e do vírus da hepatite C.


Autor: Redação
Fonte: Secretaria da Saúde

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