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05/05/2011

Comissão de Assuntos Sociais do Senado

Em debate sobre desvio de verbas na saúde, ministro pede parceria do Congresso para controle do SUS

Em debate na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu nesta quarta-feira (4) apoio do Congresso para aprovação de propostas que ampliem os mecanismos de controle do uso de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Para ele, o país enfrenta o desafio de consolidar o sistema, condição para superar as dificuldades enfrentadas pelo setor.

- Não podemos 'dourar a pílula'. Estamos conscientes que 41% da população consideram a saúde o principal problema do país - disse, ao reconhecer que a melhoria de gestão e de controle de recursos seria a principal forma de ampliar os investimentos na Saúde.

Entre as propostas que tramitam no Congresso e que visam aperfeiçoar a gestão do SUS, ele citou projeto do senador Humberto Costa (PT-PE), que estabelece a Lei de Responsabilidade Sanitária (PLS 174/2001). A proposta torna prefeitos, governadores e o governo federal gestores solidários do Sistema Único de Saúde, prevê a definição de metas e a adoção de mecanismos para assegurar o cumprimento das mesmas, além prever punições administrativas e criminais para os casos de gestão fraudulenta.

Para o senador Eduardo Amorim (PSC-SE), é fundamental definir a missão de cada ente federado, pois isso permitiria à população possa cobrar a responsabilidade de cada um e acabar com o "empurra-empurra" dos gestores públicos municipais, estaduais e federais.

Ao detalhar as medidas de controle já adotadas pelo ministério, Padilha citou o aperfeiçoamento do cadastramento de usuários e a adoção do cartão unificado do SUS. Esse último foi regulamentado por portaria assinada na última segunda-feira (2) e visa formar uma base de dados nacional para identificação dos usuários do sistema, por meio de um número único válido em todo o território nacional.

- Vamos começar a implantar o cartão pelos municípios que já dispõem de cadastro de usuários - informou, dizendo que até 2014 o cartão deverá estar implantado em todo o país.

Para ampliar o acesso a informações sobre o SUS ele destacou a criação, em abril, do Portal de Transparência do Ministério da Saúde. Por meio do portal, será possível, por exemplo, acompanhar o uso dos recursos repassados aos municípios para compra de equipamentos, conforme explicou.

- O país tem hoje, no sistema público, duas vezes e meia mais mamógrafos do que o necessário para atender às mulheres brasileiras, mas muitos não estão funcionando ou funcionam abaixo da capacidade - disse.

Para Paulo Davim (PV-RN), o desvio de recursos públicos deveria ser classificado como crime hediondo. Também o presidente da CAS, Jayme Campos (DEM-MT), e os senadores Paulo Paim (PT-RS), Marisa Serrano (PSDB-MS) e Waldemir Moka (PMDB-MS) defenderam a adoção de medidas mais rígidas para o combate da corrupção na saúde.


Autor: Iara Guimarães Altafin
Fonte: Agência Senado

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