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Mais de 600 mil brasileiros não sabem que têm glaucoma
 
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25/05/2011

Mais de 600 mil brasileiros não sabem que têm glaucoma

Doença é silenciosa e pode levar à cegueira

Uma doença silenciosa e que, se não controlada, pode levar à perda da visão, o glaucoma é responsável pela maior causa de cegueira irreversível no mundo. Um estudo realizado pelo cientista Paul T. Williams, do Laboratório de Berkeley, na Califórnia, nos Estados Unidos, alerta que o sedentarismo e a falta de exercícios regulares também podem ser fatores de risco para o surgimento do glaucoma, além dos outros mais comuns como idade, histórico familiar e pressão intraocular elevada.

Para chegar a esse resultado, o pesquisador analisou dados de 29.854 corredores, atletas do sexo masculino, sem diabetes, e descobriu que, de maneira geral, os corredores mais rápidos apresentavam menos chances de desenvolver glaucoma. Os dados obtidos evidenciam que a atividade física vigorosa pode diminuir o risco de glaucoma.

No Brasil, estima-se que mais de 600 mil pessoas não sabem que possuem a doença, segundo o Conselho de Oftalmologia Brasileiro (COB). A prevenção e o tratamento ainda são as únicas formas de combater a doença, segundo Glauber Marques, oftalmologista do Hospital Balbino (RJ), membro do COB e da Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intraoculares.

Outro estudo publicado no início de maio de 2011 na revista Nature Genetics mostra que dois novos genes podem abrir caminho para os novos tratamentos para o glaucoma, afeta 985 mil pessoas no Brasil. A descoberta foi feita por pesquisadores australianos liderados por cientistas da Universidade Flinders e concluiu que 18% da população australiana possui variações de risco nestes dois genes, o que significa que essas pessoas têm três vezes mais chances de desenvolver glaucoma severo. O resultado da pesquisa pode ajudar a identificar pacientes com maior risco de ficarem cegos.

“O glaucoma é um dano no nervo óptico com perda de campo visual e pode se desenvolver a partir da pressão ocular elevada. Há três tipos de glaucoma: o congênito, descobertos em recém-nascidos; o secundário, que pode ocorrer após cirurgia ocular, catarata avançada, diabetes, traumas ou uso de corticóides; e o crônico, que costuma atingir pessoas acima de 35 anos de idade. Se não forem tratados, pode levar à perda da visão gradativa e até mesmo à cegueira”, explica Glauber.

Sintomas e tratamento

O glaucoma não produz nenhum sintoma no começo, por esse motivo, a pessoa só descobre ser portadora da doença quando a visão já está comprometida. Por isso, é importante consultar um oftalmologista regularmente, que fará exames para medir a pressão dos olhos. Pessoas com mais de 40 anos ou que tenham casos na família devem ir ao oftalmologista pelo menos uma vez ao ano.

Uma vez diagnosticado glaucoma, a pressão interna do olho poderá ser controlada com o uso de colírios específicos. Como é uma doença crônica, esse tipo de tratamento dura toda a vida. Quando ocorre lesão no nervo óptico, que é irreversível, e a visão já foi comprometida, é necessário fazer o tratamento o quanto antes o quadro não evoluir para a cegueira.


Autor: Danielli Marinho
Fonte: SB Comunicação

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