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09/06/2011

Mortalidade

Trânsito é a principal causa de morte de jovens no mundo

Acidentes de trânsito já matam mais em todo o mundo do que algumas doenças letais como a aids e a malária, aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS). A organização prevê que a situação piore até 2030.

Estudo da OMS mostra que nos países emergentes com elevadas taxas de crescimento econômico, cada vez mais pessoas vão tendo acesso a carros, porém eles não têm familiaridade com os perigos do tráfego, além de as cidades não possuírem infraestrutura viária adequada, o que expõe seus habitantes a riscos de acidentes de trânsito. E alerta que, se as ruas e estradas essenciais ao desenvolvimento de um país não forem construídas e administradas levando-se em consideração as pessoas que por ali trafegam, o preço do crescimento econômico pode ser elevado.

Segundo a OMS, o índice de mortes no trânsito no Brasil é três vezes maior do que o considerado aceitável, por isso o país enfrenta como principais obstáculos para a redução dos acidentes a fiscalização deficiente em suas estradas e cidades e a fragilidade dos órgãos que lidam com o setor. A organização mostra que no Brasil ocorrem 18,3 mortes no trânsito por 100 mil habitantes a cada ano. Na Alemanha, Grã-Bretanha, Holanda e Suíça, que estão entre os países com os menores níveis de mortalidade no tráfego, o índice é inferior a 6.

Para ajudar o Brasil e outros países a tornar suas vias mais seguras, a OMS lançou neste mês um programa intitulado Década de Ações para a Segurança no Trânsito, com a meta de reduzir pela metade o número de mortes no trânsito no mundo até 2020. O país já acatou a meta da organização, porém a avaliação é que está muito distante de alcançá-la.

Especialistas afirmam que o maior entrave à melhoria dos índices no Brasil é a falta de vontade política, lembrando que o trânsito é a única política pública que não está representada no primeiro escalão do governo. Vale lembrar que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), órgão máximo do setor, está no quinto escalão na hierarquia, atrás de ministérios, secretarias, fundações e autarquias. Isso faz com que o órgão não tenha recursos nem autonomia administrativa para gerir o trânsito no país. Também acreditam que, para reduzir a mortandade no trânsito no Brasil, é necessário levar em conta a disparidade nos níveis de acidente entre as regiões do país. Afirmam, ainda, que a legislação é boa, mas falta fiscalização e cobram uma atuação mais contundente do Ministério Público no setor, para exigir explicações ou responsabilizar as autoridades que se omitam.


Autor: Maria das Graças Salvador
Fonte: Jornal de Uberaba

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