Dados do Ministério da Saúde indicam que 1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. A taxa está dentro do parâmetro de 1% a 3% definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), mas, de acordo com a pasta, ainda precisa melhorar.
Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 kg e comparecer a um Hemocentro com documento com foto e válido em todo território nacional.
Nesta terça-feira (14) é lembrado o Dia Mundial do Doador de Sangue.
O vendedor Nadson Leandro doa sangue para ajudar os que mais precisam.
- Penso bem assim: se eu não doar, é menos uma vida que poderia estar salvando. Não me custa nada tirar um dia de trabalho para fazer um gesto de amor.
Para a secretária Maria da Conceição, toda pessoa com a saúde em dia deveria doar sangue regularmente. Doadora voluntária há mais de dez anos, ela também destacou como maior motivador a ajuda ao próximo.
- Deveria existir uma lei que obrigasse todo cidadão a doar sangue.
O universitário Gabriel Carlos Mendes foi nesta semana a um Hemocentro pela primeira vez para ajudar uma tia internada e com cirurgia marcada. Depois da doação, ele disse que vai repetir o gesto a cada seis meses.
- Foi muito significativo. Aprendi que doar sangue é salvar vidas.
O ministério orienta que o doador não esteja em jejum, tenha dormido pelo menos seis horas e não tenha ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação. É necessário também evitar o cigarro por pelo menos duas horas e o consumo de alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.
Não podem doar sangue pessoas que tiveram diagnóstico de hepatite após os dez anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como Aids, hepatite, sífilis e doença de Chagas; usuários de drogas; e pessoas que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual sem uso de preservativos.