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Apneia do sono provoca aumento da gordura abdominal e risco de diabetes e doenças cardíacas
 
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10/05/2009

Apneia do sono provoca aumento da gordura abdominal e risco de diabetes e doenças cardíacas

Estudo revela a relação entre obesidade, síndrome metabólica e a apnéia do sono

A maioria dos obesos que ronca e tem gordura localizada na região do tórax e abdômen sofre de apneia do sono. Essa doença crônica, responsável pela falta de oxigênio no cérebro, atua como uma condição de stress e provoca alterações metabólicas associadas a aumento da gordura abdominal e maior risco de diabetes.

OBESIDADE E RESPIRAÇÃO – A obesidade é uma doença multifatorial causada por influências genéticas e ambientais. Entre os fatores predominantes que odem favorecer a doença estão o de ordem emocional, consumo de determinados medicamentos, sedentarismo e estresse.

“O estresse causado pela apneia do sono parece ser um dos vilões responsáveis pelas alterações metabólicas que se associam à obesidade. Isso porque é por meio da falta de oxigênio no cérebro e no sangue que o organismo libera o cortisol, de forma excessiva, num momento em que o corpo deveria produzir esse hormônio em menor quantidade. Como esse hormônio é liberado em excesso pelo organismo durante o sono a pessoa apresenta maior tendência a desenvolver alterações no metabolismo como: aumento de glicemia, pressão arterial, lípides (gordura), centralização de gorduras no tronco e abdômen. E todas essas alterações também são favoráveis para o desenvolvimento do diabetes e doenças cardiovasculares”, afirma Dra Maria Tereza Zanella, especialista da SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional São Paulo.

Ela esclarece que, quando uma pessoa para de respirar, automaticamente ocorre falta de oxigênio no cérebro, uma ameaça à vida. Esta situação provoca estresse – um sintoma que não podemos medir.

SINTOMAS - Além da obesidade mais centralizada, o paciente acometido pela síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) apresenta sonolência diurna, dor de cabeça, hipertensão arterial e outras doenças cardiovasculares. SAOS é fator de mortalidade cardiovascular estatisticamente elevada mesmo na ausência de outros fatores de risco convencionais.

ALERTA NO DIAGNÓSTICO - As pessoas que buscam tratamento para a obesidade, principalmente aquelas com gorduras no tórax e abdômen, devem informar os endocrinologistas se roncam ou não quando dormem. “A partir dessa informação, com certeza, o endocrinologista recomendará ao paciente a realização do exame denominado polissonografia para avaliar a existência ou não da apnéia obstrutiva do sono”, acrescenta a Dra. Zanella.

TRATAMENTO - A redução de peso melhora a SAOS. Além disso, nos casos mais graves, está indicado durante o sono o uso de um aparelho que através de pressão positiva força a entrada de ar nas vias aéreas temporariamente obstruídas e impede a falta de oxigenação cerebral.

A síndrome metabólica e a apneia do sono serão temas apresentados durante o 8º Congresso Paulista de Endocrinologia e Metabologia, que acontece de 07 a 09 de maio no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Durante o evento, a Dra Maria Tereza Zanella, professora titular da Disciplina de Endocrinologia do Departamento de Medicina da Unifesp e uma das autoras do estudo, juntamente com a Disciplina do Sono do Departamento de Psicobiologia, revelará a relação e os motivos da maior prevalência da Síndrome Metabólica em obesos com Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Segundo ela, a apnéia do sono que ocorre em obesos, favorece as alterações do metabolismo caracterizadas por aumentos: da glicose, lípides, e pressão arterial, sendo que esta associação se conhece como síndrome metabólica – condições que favorecem o aparecimento de doenças cardiovasculares.


Autor:
Fonte: Tierno Press Assessoria

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