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12/05/2009

Obesidade

Consumo excessivo de alimentos é pior para o controle do peso do que o sedentarismo

O debate sobre o que mais contribui para a epidemia de obesidade pode ter chegado ao fim. Uma pesquisa apresentada recentemente no Congresso Europeu de Obesidade afirma que a ingestão excessiva de alimentos é realmente mais prejudicial para a saúde humana do que o sedentarismo.
 
O trabalho, desenvolvido por um grupo internacional desde a década de 70, inovou ao examinar a questão das contribuições proporcionais à epidemia de obesidade nos Estados Unidos combinando relações metabólicas e dados epidemiológicos e agrícolas, entre outros.
 
- Há muitas sugestões de que tanto a redução da atividade física como o aumento na ingestão de calorias têm sido os principais vetores da obesidade. Mas, até agora, ninguém havia proposto como quantificar as contribuições relativas desses dois pontos - disse Boyd Swinburn, diretor do Centro de Prevenção da Obesidade da Universidade Deakin, na Austrália, órgão que atua junto à Organização Mundial de Saúde. - O novo estudo demonstra que o ganho de peso na população norte-americana parece ser explicado totalmente pela ingestão de mais calorias. Aparentemente, as mudanças nas frequências de atividades físicas têm um papel mínimo.
 
Cálculo
 
Os pesquisadores examinaram inicialmente 1.399 adultos e 963 crianças para determinar quantas calorias seus corpos queimam no total, em circunstâncias normais. Após obterem as taxas de queima de calorias de cada um dos voluntários, Swinburn e colegas calcularam quanto os adultos precisam comer de modo a que mantenham um peso estável e quanto as crianças necessitam para que estejam em uma curva de crescimento normal.
 
Em seguida, foi feita a análise de quanto os norte-americanos comem, por meio de dados nacionais da disponibilidade de comida - a quantidade de alimento produzida e importada menos o total exportado, desperdiçado e usado em animais ou em outras situações - desde os anos 70.
 
A ideia era estimar qual seria o peso aproximado 30 anos depois levando em conta apenas a ingestão de alimentos. Para isso, também usaram dados de outro estudo nacional sobre o peso médio dos habitantes dos EUA.
 
- Se o aumento de peso real se mostrasse o mesmo que a estimativa havia apontado, isso implicaria que a ingestão de alimentos era a responsável. Se isso não ocorresse, significaria que mudanças na atividade física também tiveram papel importante - disse Swinburn.
 
Os resultados mostraram que, em crianças, o peso estimado e o real eram exatamente o mesmo, indicando que o consumo calórico sozinho poderia explicar o aumento de peso médio observado no período.
 
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Autor: Redação
Fonte: Jornal do Brasil

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