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18/07/2011

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Paralisação por especialidades começará em setembro

Representantes da Associação Paulista de Medicina, Conselho Regional, Sindicatos dos Médicos de São Paulo, Academia de Medicina e sociedades de especialidade definiram nesta quinta-feira, 14 de julho, na sede da APM, o calendário para a paralisação escalonada das especialidades em protesto contra os baixos honorários e as interferências abusivas dos planos de saúde.

Abrindo o encontro, o presidente da APM, Jorge Carlos Machado Curi, ressaltou que, desde a assembléia do dia 30 de junho, mais operadoras têm entrado em contato para negociar os valores pagos aos médicos. ?A legitimação obtida na assembleia nos dá ainda mais responsabilidade para continuar com o movimento, que é corporativo, mas que tem como objetivo final o atendimento de qualidade à população?.

As paralisações começarão no dia 1º de setembro e terão duração de três dias cada. As primeiras especialidades serão Ginecologia e Obstetrícia (de 1º a 3 de setembro), Otorrinolaringologia (8 a 10 de setembro), Pediatria (14 a 16 de setembro), Pneumologia (21 a 23 de setembro) e Cirurgia Plástica (28 a 30 de setembro). Os anestesiologistas acompanharão as especialidades no rodízio de suspensão. Assim, não vão atender Ginecologia na primeira semana, Otorrino na segunda e assim por diante.

Segundo o 1º vice-presidente da APM, Florisval Meinão, ainda não foi decidida a lista de operadoras que sofrerão paralisação. ?Uma certeza é que vamos parar as que ainda não entraram em negociação. Além disso, devemos incluir as que não apresentarem propostas suficientes.?

As próximas especialidades serão definidas mês a mês, enquanto a situação não for resolvida. O movimento, entretanto, não deve interferir no atendimento a emergências.

O presidente do Cremesp, Renato Azevedo Júnior, lembrou que as reivindicações da classe são consulta a um mínimo de R$ 80, adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos de forma plena para os valores de procedimentos e compromisso de reajuste anual destes valores baseado no índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais.

Outro pleito é o fim das pressões das empresas para que reduzam solicitações de exames, internações e outros procedimentos, interferências inaceitáveis que colocam em risco a saúde dos cidadãos.

Além das 15 operadoras listadas inicialmente, a comissão de paralisação entrou em contato com outras 19 empresas. Uma coletiva de imprensa marcada para o dia 10 de agosto vai informar quais delas terão o atendimento eletivo afetado, dependendo do que for negociado até o começo do mês.

Até agora não responderam aos contatos as empresas Gama Saúde, Green Line, Intermédica; ABET (Telefônica), Companhia de Engenharia de Tráfego e Notredame.

Estão em processo de negociação Amil, Golden Cross, Medial, Caixa Econômica Federal, Cassi (Banco do Brasil), Embratel , Geap, Marítima e Porto Seguro.


Autor: APM
Fonte: APM

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