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Europa propõe que pessoas com Aids deem assistência a novos infectados
 
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19/07/2011

Europa propõe que pessoas com Aids deem assistência a novos infectados

Ideia é que quem preste socorro conheça perfeitamente os problemas da doença

Assessorar novos infectados pelo HIV e ajudá-los a melhorar sua qualidade de vida através de depoimentos de pessoas que já convivem com o vírus são dois dos grandes objetivos do programa apresentado nesta terça-feira (19) em Roma durante a 6ª Conferência da Sociedade Internacional de Aids (IAS, na sigla em inglês).

Segundo a psicóloga social e gerente da Sociedade Espanhola Interdisciplinar da Aids, María José Fuster "é muito mais útil que uma pessoa que tem HIV explique a outra infectada questões relativas ao tratamento, ao diagnóstico ou à qualidade de vida, já que é uma fonte mais crível por sua experiência e pela empatia".

Segundo María, que tem Aids há 21 anos e participou da redação do programa ao lado de outras mulheres infectadas e de pessoas da área da saúde de seis países europeus, a ideia é que quem preste socorro conheça perfeitamente os problemas de quem precisa porque passou por situações e dificuldades similares.

- Quando uma pessoa se contagia, três grandes temores a tomam: 'Quando vou morrer?', 'O que me vai acontecer se eu começar o tratamento?' e 'Quem vai me querer a partir de agora?'.

A psicóloga ressalta que, ao tratar diretamente com "um igual", muitos dos medos que o paciente tem desaparecem.

- Eles veem que você está bem e se convencem que é possível.

Acrescenta a espanhola, antes de detalhar que a rede de apoio é "fundamental" para enfrentar a doença e o tratamento contra a Aids, que, segundo os últimos estudos, tem efeitos positivos em 96% dos casos.

A médica da unidade do HIV do Hospital Geral de Vigo Celia Miralles concorda com as afirmações de María e explica que, apesar da crença generalizada, as mulheres são um dos grupos mais afetados pelo vírus, já que as características de seus órgãos genitais as transformam em sujeitos mais vulneráveis.

- Quando falamos de novos casos, a relação de contágio é de três homens para cada mulher, mas quando nos focamos em relações heterossexuais, a taxa passa a ser de 1,3 homens por uma mulher.


Autor: Redação
Fonte: EFE

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