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Sintoma de demência pode reduzir em 17% com uso de analgésico
 
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23/07/2011

Sintoma de demência pode reduzir em 17% com uso de analgésico

Estudo foi realizado no Reino Unido com 352 pacientes

Anualmente, no Reino Unido, cerca de 150 mil pacientes com demência, que sofrem de agitação e agressividade, são tratados com antipsicóticos. Mas esse medicamento poderá ser trocado em breve, já que segundo pesquisa os analgésicos mostraram melhoras nos sintomas.

Os antipsicóticos têm função sedativa e pioram os sinais de demência, além de aumentar os riscos de derrames e morte. Por isso, a pesquisa com analgésicos (remédios para combater a dor) é uma nova e grande alternativa para ajudar os tratamentos dos pacientes

Em experimento, 352 pacientes com demência grave ou moderada, moradores da Noruega, foram analisados. O grupo foi dividido e metade tomou analgésicos junto com as refeições e os outros continuaram a seguir o tratamento convencional.

Depois de dois meses, os sintomas de agitação e agressividade naqueles que tomaram analgésicos mostrou-se reduzir em 17%. Para os pesquisadores, esse grau de melhora foi superior ao que se poderia esperar de tratamentos à base de antipsicóticos.

Com a dor tratada com remédios adequados, no futuro poderá haver redução no uso de drogas antipsicóticas. O especialista Clive Ballard, diretor de pesquisas da Alzheimer's Society, e um dos autores do estudo, ressaltou um ponto importante: “os analgésicos devem ser receitados sob supervisão médica”, disse.

Para o farmacêutico, tutor do Portal Educação, Ronaldo de Jesus Costa, a questão mais interessante do estudo foi supor que os pacientes com demência, que apresentam dificuldade de se expressar, podem apresentar agitação em função de algum tipo de dor. “Assim, o tratamento melhora, com certeza, a qualidade de vida. Muito embora a maioria não tenha apresentado diferença (17% responderam bem ao tratamento), normalmente os analgésicos não apresentam efeitos adversos significativos, justificando então o uso em todos os pacientes”, enfatizou o Costa, pontuando que os médicos, a partir de agora, podem avaliar o tipo mais adequado de medicamentos.


Autor: Portal Educação
Fonte: Portal Educação

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