
A Campanha de Vacinação contra o Sarampo, que terminaria hoje (22), será prorrogada no Estado até o dia 29 de julho. A vacinação seguirá nos postos de Saúde de todo o RS, com ênfase nos municípios que ainda não atingiram a meta de 95% de imunização das crianças com idade entre 1 e menos de 7 anos. Estes municípios devem avaliar sua situação e implementar estratégias na busca pela imunização das crianças ainda não vacinadas.
Até a tarde da última sexta-feira, o banco de dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI), registrava a vacinação de 87,5% do público alvo no RS, o que corresponde a 705 mil crianças. No total, a população estimada nessa faixa etária no Estado chega a 805 mil crianças. Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, 342 cidades gaúchas já passaram de 90% de cobertura, sendo que mais de 248 municípios atingiram a meta de 95%.
As regiões Metropolitana, da Fronteira e dos Vales são as que registram os índices mais baixos de cobertura. Para acompanhar os números da vacinação, acesse o site http://pni.datasus.gov.br/ .
Sociedade de Pediatria recomenda a vacina
A Sociedade de Pediatria do RS recomenda a vacina contra o sarampo, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Todas as crianças de 1 ano a menores de 7 anos devem se imunizar, mesmo que já tenham tomado a vacina anteriormente.
Essa vacinação é chamada de campanha de seguimento, e foi antecipada em oito estados brasileiros para manter o país sem transmissão disseminada do vírus, uma vez que há surto da doença na Europa. Com a chegada das férias de julho, aumenta tanto o fluxo de turistas estrangeiros para o Brasil quanto a ida de brasileiros para o Exterior.
O Rio Grande do Sul e outros sete estados (SP, MG, RJ, PE, BA, CE e AL) foram identificados pelo Ministério da Saúde para terem a campanha antecipada, levando em conta critérios de fluxo turístico, densidade populacional e localidades com menores coberturas da vacina nos últimos anos.
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registrou sete casos confirmados de sarampo. Todos são de pessoas não vacinadas e que tiveram contato com viajantes portadores da doença. Em 2010 foram oito casos confirmados no Estado - todos importados ou associados a esses casos vindos do Exterior.