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Destaque para a saúde Brasileira
 
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14/05/2009

Destaque para a saúde Brasileira

Brasil integra Projeto Piloto em Câncer de Mama na América Latina

O Brasil está na expectativa, assim como outros quatro países latino-americanos - Argentina, Chile, Uruguai e México - pela escolha de um projeto de pesquisa único a ser desenvolvido por todos os participantes com apoio financeiro norte-americano. O convite partiu do Instituto Nacional de Câncer (NCI), ligado ao National Institutes of Health dos Estados Unidos.
 
O grupo brasileiro, coordenado pelo diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer - INCA, Luiz Antonio Santini, reúne o próprio INCA, o Hospital do Câncer AC Camargo, o Instituto de Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira e o Hospital de Câncer de Barretos. A proposta de pesquisa brasileira é "Protocolo para tratamento de mulheres com diagnóstico de câncer de mama localmente avançado triplo negativo com uso de quimioterapia neoadjuvante com platina”.
 
De acordo com o pesquisador do INCA José Cláudio Casali, envolvido no projeto, a proposta brasileira segue a tendência mundial de se priorizar pesquisas sobre o subtipo de câncer de mama triplo negativo. Este subgrupo representa 15% das neoplasias de mama e caracteriza-se pela ausência dos receptores hormonais (estrogênio e progesterona) e HER2, característica que impede a realização da cirurgia sem a aplicação prévia de quimioterápicos. “O fator que justifica pesquisar o câncer de mama localmente avançado são os altos índices de sua ocorrência na América Latina, entre 50% e 80%”, explicou Casali.
 
Segundo o pesquisador do INCA José Bines, o estudo proposto pelo Brasil prevê a investigação comparativa dos protocolos de tratamento, tendo em vista encontrar os mais eficazes, diminuindo, assim, o custo do tratamento. “Um número maior de pacientes poderá ser atendido pelo SUS”, explica Bines, que vislumbra outros benefícios: “É importante conhecer o perfil epidemiológico das pacientes no Brasil e na América Latina que desenvolvem o câncer de mama triplo negativo”.
 
A parceria foi firmada através de Cartas de Intenções assinadas pelos ministros da Saúde de cada um dos cinco países envolvidos. O coordenador para a América Latina do NCI, Jorge Gómez, anunciou que o tempo estimado para a conclusão da pesquisa, após sua escolha, é de dois anos. Nesta quinta-feira, 14 de maio, Jorge Gómez, e o representante do Brasil na rede de países latino-americanos, Luiz Antonio Santini, se reúnem em São Paulo para discutir o andamento do projeto.
 
Histórico
 
Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e México discutem, desde março, a convite do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos (NCI), um projeto-piloto de pesquisa sobre o câncer de mama. Esta iniciativa pioneira teve início durante a Oficina para Planejamento do Projeto-Piloto em Câncer de Mama na América Latina, realizada nos Estados Unidos. Na ocasião, foram apresentadas propostas dos países participantes. Desde então, os pesquisadores vêm trabalhando em rede para a escolha de um único projeto.
 
Câncer de mama no Brasil

No Brasil, dos 235 mil novos casos de câncer estimados para o sexo feminino em 2009, 49 mil são de câncer de mama, sendo que este tipo de tumor foi o que mais aumentou entre as mulheres nos últimos anos. Em 2006, de acordo com o Ministério da Saúde, 10.950 brasileiras morreram devido ao câncer de mama.
 

Autor: Divisão de Comunicação Social
Fonte: Instituto Nacional do Câncer

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