Dia 13 de agosto, deverá ser aplicada a segunda dose da vacina contra a poliomielite em crianças de até 4 anos que receberam a primeira dose entre 18 e 24 de junho. Na primeira etapa, foram imunizadas, no Rio Grande do Sul, 785.831 crianças, das quais 156.351 eram menores de um ano. O número representa 92,52% da meta. Em Porto Alegre, foram vacinadas 74.993 crianças, o equivalente a 89,38% da projeção estipulada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Para proteger o país do risco da doença, o ideal é que a cobertura alcance pelo menos 95% das crianças na faixa etária recomendada, em  80% dos municípios. Por isso, mesmo as crianças que estejam com a vacinação em dia ou que não tenham recebido a primeira dose devem se vacinar. “A  única forma eficiente de controlar a poliomielite é manter a maior taxa possível de imunização”, ressalta o secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Casartelli. Além dos postos de saúde, também estarão à disposição, no próximo dia 13, postos volantes de vacinação, instalados em locais de grande movimento, como supermercados e parques.

Prevenção necessária - Até a vacina ser desenvolvida, na década de 1950, a poliomielite – conhecida como paralisia infantil – atingia milhares de crianças todos os anos. Desde 1989, não há registro de casos no Brasil, mas ainda há países onde a doença se manifesta. Daí a necessidade de as campanhas anuais de vacinação serem mantidas.

Como o Brasil é hoje uma rota de grandes espetáculos e de eventos esportivos internacionais, e como o aumento do poder aquisitivo da população amplia o fluxo de viagens ao exterior, é preciso estar atento à prevenção contra a circulação de vírus no país.