Pesquisa aponta que 10% das crianças autistas podem se recuperar
Confira matéria e vídeo
O autismo é uma doença ainda pouco conhecida, sendo que pessoas autistas apresentam dificuldades na comunicação e para estabelecer relacionamentos. O termo "autismo" foi cunhado em 1911, por Eugene Bleuler, e significava uma fuga da realidade. Sabe-se, entretanto, da existência de vários tipos de autismo. Algumas pessoas autistas apresentam inteligência e fala intactas; por outro lado, algumas apresentam dificuldades cognitivas significativas, mutismo ou demais problemas na linguagem.
Uma nova e crescente corrente de pesquisadores afirma que, após anos de intensa terapia comportamental, 10% dos autistas podem reverter o quadro. O ultimo caso noticiado foi do americano Leo Lytel, diagnosticado como autista quando criança. Entretanto, ao completar nove anos, já havia se recuperado.
Deborah Fein, docente na Universidade de Connecticut, integra essa corrente de pesquisadores convencidos em relação a esse fato. Fein apresentou recentemente uma pesquisa, financiada pelo Instituto Nacional de Saúde Mental, que incluiu 20 pessoas de 9 a 18 anos, diagnosticadas com autismo e que apresentaram recuperação posteriormente.
Estudos anteriores haviam estimado um intervalo entre 3% a 25%, porém, Fein afirma que os estudos recentes têm demonstrado que o intervalo é de 10% a 20%.
O vídeo abaixo, veiculado na ocasião do Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo (02 de abril), apresenta de modo objetivo as particularidades dessa doença. Além disso, a pesquisadora da Universidade de Brasilia, Maria Izabel Tafuri, comenta sobre os primeiros sintomas apresentados por crianças autistas. Confira:
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