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Gripe suína: lavar as mãos pode ser mais eficaz que o uso de máscaras
 
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18/05/2009

Gripe suína: lavar as mãos pode ser mais eficaz que o uso de máscaras

Médica paulista informa a maneira correta de higienizar as mãos

 
O Hospital Pequeno Príncipe, um dos maiores exclusivamente pediátricos do País, apresentou no último dia 15, data Nacional de Controle da Infecção Hospitalar, a importância de lavar as mãos, princípio básico da higiene pessoal, e como isso pode evitar uma série de doenças. O alerta é feito pela chefe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Pequeno Príncipe, Heloísa Giamberardino. “O cuidado com a higiene das mãos deve ser ensinado às crianças o mais cedo possível. Quanto mais cedo elas aprenderem a lavar as mãos, mais fácil será de manter esse hábito ao longo da sua vida e mais protegidas elas estarão”, diz a médica. A imagem ao lado ilustra a forma correta de efetuar a higienização.
 
Em tempos de gripe suína, a lavagem das mãos ganhou destaque ainda maior. Segundo a Organização Mundial da Saúde, no caso da influenza AH1N1, lavar as mãos pode ser uma medida de prevenção mais eficaz do que usar máscaras cirúrgicas. “Ao espirrar, normalmente as pessoas levam a mão à boca e nariz. O vírus influenza permanece vivo nas mãos por até 15 minutos e nas superfícies por até 48 horas”, conta a médica. Nesse período todas as pessoas e objetos ou superfícies que forem tocadas serão contaminados.
 
O influenza não é o único vírus que tem vida longa fora do corpo humano. O rotavírus, que provoca vômito, diarréia e febre, especialmente em crianças menores de cinco anos, pode permanecer vivo por até duas semanas em superfícies e objetos como brinquedos, por exemplo. “A lavagem das mãos depois da troca de fraldas é essencial para evitar a contaminação pelo rotavírus”, alerta Heloísa. O vírus sincicial respiratório (VSR), que pode provocar pneumonia, sobrevive dez vezes mais tempo nas superfícies do que nas mãos, por exemplo. Já o vírus da hepatite B fica vivo por até sete dias no ambiente.
 
O CDC (Center for Disease Control and Prevention) cita 5 cenários domésticos nos quais germes causadores de doenças podem ser transmitidos por mãos contaminadas:
 
1) Das mãos para os alimentos: germes são transmitidos de mãos não limpas (geralmente de alguém não lavou as mãos após ir ao banheiro) para a comida. Os germes são passados para quem consumir a comida.
 
2) De bebês infectados para as mãos e destas para outras crianças: ao trocar as fraldas, germes são transmitidos de um bebê com diarréia para as mãos de que as trocou. Se as mãos não forem imediatamente lavadas antes de tocarem em outra criança, os germes que causam a diarréia podem infectá-la.
 
3) Do alimento para as mãos e destas para outros alimentos: germes são transmitidos de alimentos crus, como frango, para as mãos e então podem ser transferidos destas mãos não lavadas para outras comidas, como salada. Cozinhar o alimento mata os germes iniciais, porém a salada continua contaminada.

4) Dos narizes, boca ou olhos para as mãos e destas para outras pessoas: germes que causam resfriado, infecção nos olhos e outras doenças podem se espalhar para as mãos ao assoar o nariz, tossir ou coçar os olhos e então as mãos não lavadas pedem transmiti-los para outros membros da família e amigos.
 
5) Dos alimentos para as mãos e destas para bebês: germes de comida crua podem ser passados para as mãos e destas para bebês. Se os pais manusearem frango cru, por exemplo, e não lavarem as mãos antes de pegar seu bebê, podem transferir germes como salmonela do alimento para o filho.

 


Autor: Luiz Soares
Fonte: Lead Comunicação

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