.
 
 
Lei antifumo aponta resultados antes mesmo de vigorar
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


18/05/2009

Lei antifumo aponta resultados antes mesmo de vigorar

Busca por tratamento para deixar de fumar cresce após lei em São Paulo

Válida a partir de 6 de agosto, a lei paulista de restrição ao cigarro já mexe com a rotina dos hospitais da cidade de São Paulo.

Com a projeção de que mais fumantes decidam abandonar o vício, o ambulatório Prevfumo, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que faz 5.000 atendimentos por ano, deverá ser ampliado e elevará em 25% a carga horária de cada membro de sua equipe, que passará de 17 para 21 profissionais --médicos e psicólogos que ajudam dependentes a parar de fumar.

Em programas semelhantes de tratamento de tabagismo do InCor e do Hospital Universitário da USP, a procura já aumentou -cerca de 30% no primeiro e 20% no segundo - desde o início de abril, quando a Assembleia aprovou as restrições ao cigarro. Proposta pelo governador José Serra (PSDB), a lei banirá o cigarro de locais fechados como bares, restaurantes e empresas, que podem ser punidos com até 30 dias de fechamento.

"As pessoas que nos procuram têm citado a lei como motivação para deixar de fumar. Dizem que será ruim ir a um barzinho e não poder acender um cigarro, então já pensam em largar o vício de vez", diz a médica Jaqueline Scholz Issa, diretora do Programa de Tratamento de Tabagismo do InCor.

Frederico Fernandes, pneumologista do Ambulatório Antitabagismo do Hospital Universitário da USP, tem a mesma percepção. "A pressão para parar de fumar está aumentando com a aprovação da lei", diz.

Gratuitos, os programas de tratamento costumam registrar espera de algumas semanas para agendamento. O paciente pode ter de arcar com os remédios para deixar de fumar.

O maior número de atendimentos no InCor e no Hospital Universitário dão força à hipótese de que, diante das restrições, mais fumantes desistam do vício - e, com isso, fiquem menos doentes. Foi o que aconteceu em países onde leis semelhantes foram implantadas.

Diversos estudos apontam queda considerável de fumantes entre os moradores de Nova York. Uma pesquisa do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), do governo americano, aponta 19% menos adeptos do fumo entre os anos de 2002, antes das restrições começarem, e 2006.

A lei é estímulo para a consultora de vendas Maria Regina Penteado, que procurou o InCor há um mês e não fuma desde então. "No elevador, as pessoas já olham feio se você está com cheiro de cigarro. Com essa lei, a cobrança só vai aumentar", diz ela, para quem abandonar o vício não é fácil.


Autor:
Fonte: Folha de São Paulo

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581