Na África Subsaariana, a região do mundo com maiores taxas de mortalidade infantil, este número caiu pela metade na última década com relação à anterior.
"Este dado demonstra os grandes avanços conseguidos inclusive nas regiões mais pobres do mundo", afirmou o diretor-executivo do Unicef, Anthony Lake, que, no entanto, alertou que ainda morrem 21 mil crianças por dia no mundo todo por causas que poderiam ser evitadas.
O relatório adverte, no entanto, que um dos desafios para o futuro é reduzir os números de mortes de recém-nascidos e bebês, já que mais de 70% das mortes de menores de cinco anos acontecem no primeiro mês de vida e, destas, 40% ocorrem durante a primeira semana de vida.
Apesar dos progressos conseguidos, o relatório indica que ainda há grandes disparidades entre regiões, já que a África Subsaariana, onde morre uma entre oito crianças antes de completar os cinco anos, segue tendo a proporção mais alta de mortalidade infantil do mundo, 17 vezes maior que a média dos países desenvolvidos.
A região da Ásia-Pacífico ocupa o segundo posto entre as regiões com maior mortalidade infantil, onde morrem uma em cada 15 crianças sem chegar aos cinco anos.
Em 2010, cerca de metade do total de mortes de menores de cinco anos aconteceram em apenas cinco países: Índia, Nigéria, República Democrática do Congo, Paquistão e China.