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Levantamento mostra declínio na criação de remédios inovadores
 
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21/09/2011

Levantamento mostra declínio na criação de remédios inovadores

O levantamento feito pela empresa Thomson Reuters mostrou que a criatividade das empresas farmacêuticas caiu e a taxa é a menor em dez anos

O levantamento feito pela empresa Thomson Reuters mostrou que a criatividade das empresas farmacêuticas caiu e a taxa é a menor em dez anos.

Além do número da criação de remédios inovadores ter diminuído, o número de testes clínicos também diminuiu juntamente com a aprovação de remédios inovadores. Apesar disso, as vendas mundiais de medicamentos bateram recorde em 2010. 

Os medicamentos de novas entidades moleculares – NMEs, é o prato principal da indústria farmacêutica, segundo o relatório de pesquisa e desenvolvimento farmacêutico. NMEs são moléculas que nunca tinham sido sintetizadas antes em escala comercial nem aprovadas para uso médico. Em 2010, o número de drogas inovadoras no mercado teve a menor taxa em 10 anos: teve apenas a criação de 21 remédios. Em 2009, a criação chegou a 26 remédios inovadores.

Os remédios que estão sendo testados em seres humanos também diminuíram em 2010. Os testes clínicos são divididos em três fases: da fase um à três geralmente aumenta o número de voluntários que testam a eficácia do remédio e fazem o ensaio clínico. Na 1ª fase, os testes são feitos somente para testar a segurança da droga. O levantamento verificou uma queda de 50% para o número de novos remédios nas três fases. De 2008 a 2010, dobrou o número de casos de medicamentos que chegaram à fase três e acabaram fracassando.

A principal área que teve o aumento de NMEs é a de remédios contra o câncer. Segundo Richard Stack e Roberto Harrington, da Universidade Duke, os pacientes deveriam se preocupar. Os universitários afirmam que a cupa é da FDA, a agência regulatória de fármacos mais famosa do mundo. A dupla acredita que os parâmetros sem consistência atrapalham a chegada de medicamentos inovadores ao mercado. Além disso, o público fica com a esperança que um bom remédio é 100% seguro.

A área que menos tem investimentos para novos remédios é a de doenças infecciosas que afetam populações pobres, como a malária e a leishmaniose. Os remédios inovadores também trazem patentes duradouras e exclusividade no mercado, o que é bom do ponto de vista dos negócios.


Autor: Redação
Fonte: Folha de S. Paulo

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