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Osteoporose, a doença silenciosa da sociedade moderna
 
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13/10/2011

Osteoporose, a doença silenciosa da sociedade moderna

A chegada da menopausa e males comuns na população atual como dietas pobres em cálcio, baixa exposição a luz solar e sedentarismo são alguns dos fatores de risco

No mês de outubro, duas importantes datas alertam para a osteoporose, doença incurável, de instalação silenciosa e grande repercussão sobre a qualidade de vida: o Dia Mundial da Menopausa (18) e o Dia Mundial de Combate à Osteoporose (20).         

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 75% dos diagnósticos de osteoporose são feitos apenas quando ocorre uma fratura, sendo que no Brasil, complicações da doença causam cerca de 200 mil mortes todos os anos. “A osteoporose é considerada uma doença silenciosa, pois o paciente não apresenta sintomas até que a pessoa tenha uma perda óssea significativa a ponto de ter fraturas graves. As mulheres são as mais afetadas pela doença, especialmente a partir da menopausa”, afirma o Dr. Ben-Hur Albergaria, presidente da Comissão Nacional de Osteoporose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e pesquisador do CEDOES Diagnóstico e Pesquisa.

A osteoporose é considerada um problema de saúde pública, afetando cerca de 30% das mulheres na pós-menopausa e 20% dos homens acima dos 50 anos. As fraturas ósseas decorrentes da doença ainda são responsáveis por um maior número de dias de internação hospitalar do que os casos de diabetes, infarto e câncer de mama. “A cada quatro pessoas que fraturam o fêmur, uma acaba morrendo em decorrência de complicações da doença. Exatamente por isso não é exagero destacarmos a doença como uma preocupação de saúde pública”, afirma o Dr. Ben-Hur. 

Fatores de risco 
A osteoporose é confirmada após uma avaliação que inclui uma combinação de levantamento de dados clínicos, exames físicos e diagnósticos complementares, como a densitometria óssea. Por uma questão hormonal, as mulheres são as mais atingidas pela doença. A diminuição dos níveis de estrógeno, hormônio que ajuda a regular o depósito de cálcio nos ossos, torna a mulher mais vulnerável à doença. “O ginecologista passa a ser então um grande aliado da mulher na detecção da osteoporose, uma vez que elas já mantêm uma rotina de exames com esta especialidade clínica”, comenta o Dr. Ben-Hur. 

Outros grupos de risco para a doença compreendem pessoas com um histórico familiar de osteoporose, com baixo índice de massa corporal, fumantes, sedentários, etnias como a raça branca ou asiática e àqueles que possuem dietas pobres em cálcio ou vitamina D. A questão alimentar é bastante importante, especialmente se considerado que na ausência da vitamina D, apenas 10 a 15% do cálcio da dieta é absorvido. 

A inadequação na ingestão de micronutrientes relacionados a saúde óssea na população brasileira foi avaliada no Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS). De acordo com o estudo, que envolveu 2.420 indivíduos acima de 40 anos de idade, residentes nas cinco regiões do País e de diversas classes econômicas e níveis de escolaridade, 99% da população ingere cálcio e vitamina D abaixo dos níveis recomendados. Estes dados alarmantes também figuram na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – veja tabela abaixo. De acordo com o levantamento, nos adolescentes e adultos, há igualmente uma inadequação quanto a ingestão de vitamina D e cálcio, tanto para mulheres, quanto para os homens, sendo a prevalência de inadequação destes nutrientes na população superior a 80% na população analisada.

Para as análises, a POF considerou a recomendação nutricional para ingestão de cálcio valores entre 800mg a até 1100 mg, dependendo da idade e sexo. Já em relação à Vitamina D, a pesquisa contemplou a necessidade de 10,0 mcg em todas as faixas etárias. 

Quando não há a ingestão regular das necessidades diárias de cálcio e vitamina D, um médico especialista pode recomendar a suplementação. Para complementar a dieta diária insuficiente, a Bayer HealthCare acaba de lançar Citracal®, que reúne em sua formulação o cálcio  (600 mg) e a vitamina D (200 Ul), importantes micronutrientes para a manutenção da saúde óssea. O produto possui uma fórmula desenvolvida especialmente para os brasileiros, não contém açúcar e é disponibilizado em duas apresentações, com 30 e 60 comprimidos. 

Sobre a Bayer HealthCare 
Com produtos inovadores para a prevenção, diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças, a Bayer HealthCare tem soluções completas, utilizando tecnologia de última geração, para a saúde humana e animal.  A Consumer Care, divisão de medicamentos isentos de prescrição da Bayer HealthCare, conta com mais de 170 marcas, presentes em mais de 80 países, e um amplo portfólio composto por diferentes categorias, como antiinflamatórios, analgésicos e antiácidos; produtos dermatológicos; vitaminas e polivitamínicos.   

Referências Bibliográficas

  • International Osteoporosis Foundation

Disponível em: http://www.iofbonehealth.org/facts-and-statistics.html 

  • Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Disponível em: http://www.sbem.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-osteoporose/ 

  • Kanis JA, Delmas P, Burckhardt P et al. Guidelines for Diagnosis and Management of Osteoporosis. Osteoporos Int (1997) 7:390-406


Autor: Cibele Pereira
Fonte: Bayer Health Care

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