O Instituto de Oxigenoterapia Hiperbárica do Brasil - IOHB completou oito anos no domingo (23.10) com resultados que superam as expectativas. A Dra. Luciana Maria Caccavo Miguel, atual diretora médica do IOHB, afirma que todos os pacientes submetidos à terapia têm chance de cura, desde que mantenham acompanhamento e sigam as orientações do médico assistente, além de dar continuidade e frequência indicada ao tratamento. “Nossa intenção é oferecer aos pacientes um serviço baseado na qualidade, com foco no trabalho em equipe”, acrescenta a médica especialista em Medicina Intensiva. 

A Oxigenoterapia Hiperbárica, reconhecida desde 1995 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), consiste em aumentar a concentração de oxigênio nas células para acelerar a cicatrização de tecidos comprometidos e em sofrimento. Dra. Luciana afirma que todos os pacientes têm direito ao tratamento, já que é obrigatória a cobertura pelos planos de saúde desde julho do ano passado, quando passou a constar no rol da Agência Nacional de Saúde (ANS). 

Este ano, o IOHB está atendendo uma média de 30 pacientes por dia. A maioria dos clientes é formada por pessoas acima dos 60 anos, oriundos principalmente da região Metropolitana de Porto Alegre. Também há pacientes do litoral e do interior do Estado. 

Além de potencializar a ação de alguns antibióticos, o tratamento com Oxigenoterapia Hiperbárica possibilita acelerar o processo de cicatrização de uma lesão e devolver a qualidade de vida ao paciente. As indicações são para casos de pé diabético, úlceras de pele, lesões com difícil cicatrização, osteomielite, queimaduras, enxertos comprometidos/retalhos, lesões por radiação, entre outras. Praticado em todo o mundo, o tratamento no IOHB é único em Porto Alegre. 

A expectativa do IOHB para 2012 é a inclusão na cobertura dos planos de saúde do tratamento de “pé diabético”. Esta resolução integra a nova listagem de coberturas através da Resolução Normativa 262 que atualiza o rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, publicada em agosto deste ano pela ANS. “Estávamos batalhando por esta resolução para que os pacientes possam receber o melhor atendimento possível”, comemora Dra. Luciana. Esta é segunda doença mais atendida pelo IOHB, com 45% dos casos. Em primeiro lugar está a úlcera varicosa, com 50%.