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Partículas presentes em produtos químicos alteram cérebro, diz estudo
 
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27/10/2011

Partículas presentes em produtos químicos alteram cérebro, diz estudo

Dióxido de titânio é utilizado em vários produtos, de tintas até cremes solares. Pesquisa é do comissariado francês de energia atômica

Nanopartículas de dióxido de titânio, utilizado em vários produtos, de tintas até cremes solares, podem alterar uma barreira essencial que protege o cérebro de elementos tóxicos, segundo estudo divulgado esta quarta-feira (26) na França.

Os resultados do estudo in vitro sugerem que a presença de nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2) poderia ser a origem de uma inflamação cérebro-vascular, informou o Comissariado francês de Energia Atômica (CEA) em um comunicado.

A exposição crônica a estas nanopartículas "poderia dar lugar a um acúmulo no cérebro, com risco de perturbações de certas funções cerebrais", alertou o CEA.

Um estudo feito com ratos já tinha demonstrado em 2008, através de uma instilação nasal, ser possível detectar nanopartículas de dióxido de titânio no cérebro, particularmente no bulbo olfativo e no hipocampo, estrutura com papel chave na função da memória.

Os cientistas buscaram a explicação de como estas nanopartículas apareceram no cérebro, que é protegido de substâncias tóxicas por uma estrutura particular: a barreira hematoencefálica (BHE).

Equipes do CEA e da Universidade Joseph Fourier de Grenoble (sudeste da França) reconstituíram um modelo celular desta barreira protetora, associando células endoteliais (células da parede dos vasos sanguíneos), cultivadas em uma membrana semipermeável, e células gliais (do sistema nervoso).

Graças a este modelo, que contém as principais características da barreira hematoencefálica presente no homem, os cientistas mostraram que uma exposição in vitro aos nano-TiO2 provoca seu acúmulo nas células endoteliais. Isto implica também a ruptura da barreira de proteção, associada a uma inflamação.

A equipe constatou também uma redução da atividade de uma proteína (P-glicoproteína), que tem a função de bloquear toxinas suscetíveis de penetrar o sistema nervoso central, segundo os resultados deste estudo, publicados na edição online da revista Biomaterials.


Autor: Redação
Fonte: France Presse

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