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Composto sintético dissolve o vírus da Aids e pode servir para gel vaginal
 
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04/12/2011

Composto sintético dissolve o vírus da Aids e pode servir para gel vaginal

PD 404.182 quebra moléculas do HIV antes de o vírus infectar as células. Pesquisadores fizeram descoberta ao estudar o vírus da hepatite C

 

Um composto sintético chamado PD 404.182 é capaz de dissolver as moléculas do vírus da Aids antes de ele contaminar as células sadias, segundo estudo da Universidade do Texas A&M, nos EUA, publicado na revista científica "Antimicrobial Agents and Chemotherapy", da Sociedade Americana de Microbiologia.

Com o rompimento do material genético do HIV, o ácido ribonucleico (RNA) é exposto e o vírus se torna não-infeccioso. Segundo a pesquisadora Zhilei Chen, professora assistente da universidade e responsável pelo trabalho, nesse caso específico o HIV não consegue alterar as proteínas para reforçar sua resistência – algo que até então o tem tornado difícil de tratar.

Embora essa não seja uma cura para a Aids, o PD 404.182 demonstra grande potencial para uso preventivo, especificamente na forma de gel de uso tópico, que poderia ser aplicado no canal vaginal, segundo a autora do estudo.

"Sob a forma de gel, o composto serviria como uma barreira, atuando quase que instantaneamente para destruir o vírus antes que ele possa infectar a célula, o que impediria a transmissão do HIV de uma pessoa para outra", destaca.

Surpreendentemente, Chen e a equipe não tentavam descobrir um modo de combater o HIV. Eles faziam testes moleculares para potenciais terapias medicamentosas contra o vírus da hepatite C, que pode causar uma doença fatal no fígado. Com um sistema de triagem, os pesquisadores examinaram milhares de compostos em busca daqueles que poderiam bloquear o ciclo de vida do vírus da hepatite C.

Os cientistas então testaram o PD 404.182 sobre o HIV, e o composto se mostrou ainda mais eficaz contra o vírus da Aids que contra o da hepatite C. "Acreditamos que esse composto não funcione na proteína viral do HIV, mas em alguma material celular comum a todos os vírus que nós monitoramos”, observa Chen.

Como é o caso de qualquer substância com potencial farmacêutico, vários passos ainda são necessários antes que o composto chegue às prateleiras das farmácias. É preciso fazer diversos estudos com animais e análises químicas para aprimorar a eficácia do PD 404.182. Além disso, Chen quer explorar melhor o mecanismo pelo qual o composto rompe o HIV.


Autor: Redação
Fonte: G1

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