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DST e AIDS
 
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12/12/2011

DST e AIDS

Campanha para teste de HIV circula no transporte coletivo da Capital e Região Metropolitana

A campanha de incentivo para que a população gaúcha faça o teste de HIV, lançada em 1º de dezembro (Dia Nacional de Luta contra a Aids), pela Secretaria Estadual da Saúde, começou, nesta semana a circular também nos veículos de transporte coletivo da Capital e Região Metropolitana. 

A campanha abrange, durante quinze dias, diversas linhas de ônibus de Porto Alegre, como as que atendem os bairros Restinga, Lomba do Pinheiro e Rubem Berta, lotações, o metrô e o Canal Você (tv dos ônibus da Carris). As peças publicitárias mostram a importancia da realização do teste que é gratuito, sigiloso e anônimo, passando a mensagem que ter a doença e não saber traz mais riscos, tanto para o portador quanto para seus parceiros ou parceiras. Isto porque quem não sabe que tem a doença não inicia o tratamento além de poder infectar as pessoas com quem se relaciona. No RS são 23 locais onde as pessoas podem realizar a testagem e receber orientações - entre unidades da rede pública e os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). 

Mapa com os locais de testagem no RS
De acordo com o Boletim Epidemiológico DST Aids, divulgado no início do mês pelo Ministério da Saúde, o Rio Grande do Sul registra uma taxa de incidência de 38 casos por 100 mil habitantes. Entre as dez cidades com maiores índices no país, cinco são gaúchas: Porto Alegre (99,8), Alvorada (81,8), Uruguaiana (67,0), Sapucaia do Sul (66,4) e Canoas (57,4).
 
O atendimento em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) é inteiramente sigiloso e oferece a quem realiza o teste a possibilidade de ser acompanhada por uma equipe de profissionais de saúde que a orientará sobre o resultado final do exame, independente dele ser positivo ou negativo. Quando os resultados são positivos, os CTA são responsáveis por encaminhar as pessoas para tratamento nos serviços de referência (os Serviços de Assistência Especializada - SAE) . 

O aconselhamento é uma ação de prevenção que tem como objetivos oferecer apoio emocional ao usuário, esclarecer suas informações e dúvidas sobre DST e HIV/Aids e, principalmente, ajudá-lo a avaliar os riscos que corre e as melhores maneiras que dispõe para prevenir-se. 

Além do aconselhamento, os locais também disponibilizam insumos de prevenção, como camisinhas masculinas e femininas para a população geral, gel lubrificante para profissionais do sexo e homens que fazem sexo com homens e kits de redução de danos para pessoas que fazem uso de drogas.  

Por que fazer o teste de HIV? 

Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações ganha em qualidade de vida. Além disso, as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. 

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento - CTA. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente. 

Quando fazer? 

O teste não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo o momento. O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido, faça o exame. A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 60 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é chamado de janela imunológica. 

Quais são as situações de risco? 

O HIV pode ser transmitido: 

Por relações sexuais desprotegidas (sem o uso do preservativo), anais, vaginais e orais;
Pelo compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas;
De mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação;

Outras atividades sociais - como beijo, toque, abraço, aperto de mão, compartilhamento de toalhas, talheres, pratos, suor ou lágrimas - não transmitem a doença e não há risco desses tipos de contato com uma pessoa soropositiva. 

Mais informações: Disque AIDS - 0800 5410197

Horário: das 8 às 17 horas - de segunda a sexta

 


Autor: Assessoria de Comunicação Social
Fonte: Secretaria da Saúde - RS

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