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Butantan assina acordo com estatal para produção de plasma sanguíneo
 
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21/12/2011

Butantan assina acordo com estatal para produção de plasma sanguíneo

Parceria com Hemobrás prevê processamento de até 150 mil litros por ano. Meta é tentar autossuficiência brasileira em remédios derivados de sangue.

Antes da assinatura, o diretor comentou sobre o papel do instituto no atendimento da demanda nacional. "A gente produz para o Brasil, para o Ministério da Saúde, para os programas nacionais˜, disse Kalil.

O plasma representa a parte líquida do sangue. Com este material é possível elaborar medicamentos para hemofílicos, pacientes portadores de Aids, vítimas de câncer e até pessoas que sofreram queimaduras.

O Brasil gasta, anualmente, R$ 1,5 bilhão com medicamentos deste tipo - todos os hemoderivados no país são exportados. Agora, com a criação da Hemobrás e a parceria com o Butantan, o governo espera garantir a autossuficiência no setor até o ano 2017.

Na unidade do Butantan ligada ao projeto de autossuficiência brasileira em hemoderivados, serão gastos R$ 195 milhões. A capacidade de produção será de 150 mil litros de plasma por ano. O material será fornecido por hemocentros do estado de São Paulo.

Para Rômulo Maciel Filho, presidente da Hemobrás, comentou o desejo de autossuficiência brasileiro na área. "Hoje, nós dependemos de ajuda internacional para suprir a necessidade de 12 mil brasileiros, portadores de hemofilia e imunodeficiência", disse.

A fábrica da Hemobrás ficará na cidade de Goiana, em Pernambuco, a 63 quilômetros da capital Recife. Lá serão gerados 500 mil litros de plasma anuais a partir de 2014. O custo será de R$ 540 milhões.

 

Padilha


Para o ministro da Saúde, a atividade do governo mostra que as disputas políticas após mais de um ano das eleições estão superadas. "Nós, paulistas, podemos ter diferenças partidárias, mas não temos direito de trabalhar contra os interesses do povo de São Paulo", afirmou Padilha.

Ele ainda destacou a importância do acordo para o desejo do Brasil em ser autossuficiente em hemoderivados. "O Instituto Butantan é um patrimônio brasileiro, assim como a Hemobrás", disse. "O Instituto deve se manter público, todos aqui vão lutar até o último minuto para que este espaço continue a ter o papel que tem para o estado de São Paulo."

Padilha explicou que a produção de Goiana e do instituto paulista usarão métodos diferentes para processar o plasma. A soma das produções em Pernambuco e em São Paulo deverão garantir, por volta do ano 2017, a autossuficiência do Brasil em hemoderivados. Ambas as plantas vão começar a funcionar a partir de 2014.

Ainda segundo o ministro, serão investidos R$ 40 milhões em produção de outras vacinas do Instituto Butantan - metade virá do governo estadual, o restante será fornecido pelo governo federal.

 

Renovação


O diretor do Instituto Butantan Jorge Kalil também citou um "sonho" de revitalizar o local, expadindo a área aproveitada para a população paulista com serviços voltados para lazer e cultura. "Estamos conversando com o pessoal da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP para ver a condução de um plano diretor", afirmou.


Autor: Mário Barra
Fonte: G1

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