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28/05/2009

Hemonúcleo de Jaú

Primeiro doador compatível da região é registrado pela instituição

Dr. Marcos Mauad, diretor técnico do Hemonúcleo Regional de Jaú, e o doador Ângelo da Silva.

Ângelo e a esposa Cida: ato de soliderariedade é apoiado pela família

Fotos: Bruna Oliveira
Um acontecimento para entrar na história. É assim que o Hemonúcleo Regional de Jaú comemorou no dia 26 de maio uma de suas maiores conquistas: a primeira doação compatível cadastrada por Jaú no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). Há oito anos em campanha por doadores, o Hemonúcleo já cadastrou mais de 27 mil pessoas. Pela primeira vez uma delas é compatível com um paciente.
 
 
Devido à complexidade para encontrar um doador - são 300 mil pessoas para uma - Ângelo José Gonçalves da Silva, 52 anos, não hesitou quando recebeu o telefonema que confirmou a compatibilidade. "Senti como se tivesse ganhado na loteria", disse o aposentado, sorrindo, enquanto já doava a medula pela manhã da terça-feira.
 
A doação de medula é um processo que pode ser feito de duas maneiras: por coleta de células-tronco diretamente dos ossos da bacia ou do sangue periférico. Ângelo doou por sangue periférico, um processo simples no qual o sangue é retirado do doador e passa por uma máquina, onde é centrifugado. Cada elemento é separado e é nessa hora que as células-tronco, fábricas da medula óssea, são colhidas para depois serem destinadas a recompor da medula do doador. Em seguida o sangue volta para o doador, sem nenhum prejuízo a ele. Como Ângelo fez o procedimento por vias periféricas e não precisou de cirurgia - apenas de três horas em um aparelho - ele já ficou livre para ir embora após a doação.

Além de doar a medula, Ângelo também participou de outras várias atividades beneméritas: ele já fez 27 doações de sangue e 14 de plaquetas. "Que isso sirva de exemplo para muitas pessoas que estão acomodadas dentro de casa com medo de fazer a doação. Que essas pessoas façam o mesmo o que ele está fazendo", disse a esposa de Ângelo, Cida da Silva.

 

Números

Enquanto no Hemonúcleo Regional de Jaú o número de doadores de medula óssea cadastrados no Redome é 27 mil, no Brasil essa quantia vai para um milhão. Isso faz com que o país seja o terceiro maior cadastro do mundo de pessoas que estão dispostas a doar medula. "Mas isso ainda é insuficiente, porque a chance de encontrar uma pessoa compatível é rara. Em nosso país é mais difícil ainda, já que somos um povo muito miscigenado. São necessários 300 mil doadores para que se encontre um compatível", explica o médico Marcos Mauad, diretor técnico do Hemonúcleo Regional de Jaú.

Por isso a doação que ocorreu na última terça-feira foi tão comemorada. "É uma grande felicidade porque já cadastramos muitas pessoas. O sr. Ângelo é o primeiro doador cadastrado por nós que tornou-se um doador de medula óssea. Essa medula vai para alguém que está precisando, em algum lugar do nosso país", conta dr. Marcos.

Para Ângelo, a doação representa algo a mais. Há três anos ele perdeu um filho em um acidente. Como doador, ele sente que vai poder amenizar o sentimento de uma família. "Só quem perde um filho sabe como é o sentimento. Agora sei que posso salvar alguém, uma vida. E isso é o melhor que posso imaginar".
 


Autor: Bruna Oliveira
Fonte: Fundação Dr. Amaral Carvalho

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