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Vacina contra raiva deve ser tomada logo após mordida de cão ou gato
 
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19/01/2012

Vacina contra raiva deve ser tomada logo após mordida de cão ou gato

Na cidade de São Paulo, último caso de raiva humana por cão foi em 1981. Postos de saúde oferecem dose; animais devem ser imunizados todo ano

Em caso de mordida de cachorro ou gato, o Ministério da Saúde recomenda que as pessoas procurem logo um posto de saúde para tomar a vacina contra a raiva. São aplicadas até cinco doses, dependendo do caso.

Veterinários e estudantes de zootecnia devem tomar a dose de forma preventiva nos postos, de acordo com o ministério. São três doses para os profissionais: a segunda é aplicada uma semana após a primeira, e a terceira três semanas depois da segunda.

O vírus da raiva em humanos está praticamente erradicado no Brasil. Na cidade de São Paulo, o último caso provocado por cão aconteceu em 1981. Em animais, segundo o ministério, foram registrados no ano passado 63 casos em cães e seis em gatos, em 18 cidades do país. Um gato morreu em outubro na capital paulista, algo que não ocorria desde 1983.

A raiva é uma doença grave e pode levar à morte em quase 100% dos casos. Os principais sintomas em humanos são: coceira, dor de cabeça e coma.

Nos animais, pode haver muita salivação, mudança de comportamento (que deve ser observado por dez dias após a mordida), fuga ou morte. Caso o animal seja desconhecido, é preciso se vacinar. Se tiver com a dose em dia, apenas observe os sintomas e, caso haja alguma mudança, procure um médico ou veterinário.

Segundo a infectologista Rosana Richtmann, os dentes do gato são mais afiados e podem, além de raiva, transmitir tétano e outras bactérias. Se os cortes forem pequenos, não se devem fazer pontos, para evitar complicações.

 

De acordo com o ministério, o governo federal distribui a todos os estados lotes da vacina antirrábica para animais. A liberação prioriza as regiões com o maior número de casos: o Nordeste, Pará e Mato Grosso do Sul. Em seguida, vêm a Região Norte e algumas cidades do Centro-Oeste.

As doses são aplicadas por agentes dos estados e municípios, que também promovem campanhas de acordo com a necessidade.

Em 2010, a distribuição da vacina foi interrompida depois de efeitos colaterais que provocaram a morte de gatos e cachorros. Na época, o ministério importou 10 milhões de doses para manter a imunização nas regiões consideradas de risco epidemiológico.

Agora, o governo está distribuindo 30 milhões de doses em todo o país para normalizar a campanha. A avaliação e liberação da vacina antirrábica é feita pelo Ministério da Agricultura.

Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo recebeu no final de dezembro e no começo deste mês 2 milhões de doses. Porém, a Secretaria Municipal de São Paulo informou que as vacinas ainda não chegaram.

Em estados onde não há circulação do vírus da raiva canina, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e a maior parte do Paraná, a estratégia adotada é a vacinação de rotina dos animais domésticos em Centros de Controle de Zoonoses (CCZ) e outras unidades.

Os animais devem ser imunizados contra a raiva anualmente, a partir dos 3 meses de vida. Em clínicas veterinárias, o valor da dose varia de R$ 25 a R$ 45.

 


Autor: Redação
Fonte: G1

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