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Autoridade europeia rebate estudos que ligam o Aspartame ao câncer
 
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02/06/2009

Autoridade europeia rebate estudos que ligam o Aspartame ao câncer

Não há indicação tóxica ou potencial carcinogênico no produto, afirmam especialistas

A EFSA, Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, principal instituição de controle alimentar da Europa, acaba de emitir um parecer científico sobre os riscos da ingestão do Aspartame. Na visão da EFSA, não há qualquer indicação de que esse adoçante provoque Câncer.
 
Na visão da entidade de controle alimentar, não há provas suficientes para colocar em xeque a classificação do Aspartame como seguro para o consumo humano. Entretanto, a EFSA afirma que, com o crescimento contínuo deste mercado, os níveis de consumo também cresceram e que é importante seguir os índices de ingestão pré-estabelecidos.
 
O painel da EFSA concluiu que não há indicação tóxica ou potencial carcinogênico do uso do Aspartame. Isto é, não há razão para se rever o índice previsto de consumo de Aspartame - na Europa chamado Dose Diária Aceitável (DDA), e no Brasil, Índice Diário Aceitável (IDA), definido em 40 mg/kg por peso corpóreo ao dia.
 
Também foi rebatido o estudo feito em 2005 pela Fundação Ramazzini, que relatava a incidência de tumores malignos, linfomas e carcinomas mamários em ratos que ingeriram diferentes doses do Aspartame. Segundo a EFSA, a maioria dos linfomas relatados no estudo parecem ter sido desenvolvidos em ratos que demonstraram sinais de doença respiratória crônica, em vez de serem causados pela ingestão de Aspartame. De acordo com o órgão, o aumento de tumores mamários nestes animais não é considerado indicativo de potencial carcinogênico, mesmo porque a incidência de tumores mamários em ratos fêmea é bastante elevada.
 
Para Carlos Gouvêa, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para fins Especiais e Congêneres, Diet e Light (ABIAD), estes estudos defendem apenas uma teoria e não são conclusivos. Para Gouvêa, o poder dulçor dos edulcorantes (adoçantes) é maior que o açúcar branco, o que justifica sua baixa utilização em termos de volume, porém, esses não estão isentos de calorias.
 
“O consumo consciente e uma dieta equilibrada são os melhores instrumentos para o controle do peso. Não podemos ingerir nenhum alimento ou aditivo de forma excessiva. Hábitos saudáveis devem ser realizados, como a prática de atividades físicas e alimentação balanceada. Não há propósito algum em basear uma dieta só no controle da ingestão de açúcar”, conclui.

Autor: Solange Melendez
Fonte: Oficina de Mídia

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