.
 
 
Ministério oficializa diretrizes para atendimento de silicone adulterado
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


08/02/2012

Ministério oficializa diretrizes para atendimento de silicone adulterado

Orientações são seguidas desde o último dia 18, quando foram divulgadas

O Diário Oficial da União (DOU) publicou no dia 07/02, terça-feira, as diretrizes para o atendimento de pacientes com próteses de silicone das marcas PIP e Rófil, que foram adulteradas por seus fabricantes.

Esses procedimentos foram definidos em uma reunião no último dia 18. O encontro reuniu o Ministério da Saúde, as sociedades brasileiras de mastologia e cirurgia plástica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula a atuação dos planos de saúde. Segundo o ministério, a publicação do texto no DOU apenas formaliza as novas orientações, que já estão sendo seguidas.

O protocolo de atendimento é o mesmo para médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) e de planos de saúde – os dois sistemas devem cobrir os gastos de exames de diagnóstico e cirurgias para quem tiver implantes das duas marcas.

Todas as pacientes com próteses das duas marcas e sintomas de ruptura devem procurar atendimento médico.

A cirurgia será feita em quem teve rompimento do implante. Fora isso, quem tem histórico familiar de câncer de mama e sintomas de ruptura ou alterações nos exames físicos também poderá fazer a cirurgia.

Veja abaixo o que deve ser feito, passo a passo:

Atendimento

- pacientes que não sabem que marca de silicone colocaram devem procurar o médico que as operou para receber a informação. Se o profissional não puder ser localizado, devem procurar o hospital onde foi feita a cirurgia e solicitar os dados do prontuário médico – que deve ser guardado por até 20 anos.

- pacientes com próteses da PIP e da Rófil devem procurar o hospital público ou de plano de saúde onde a cirurgia inicial foi feita para passar por exames.

Exames

- pacientes com sintomas de ruptura devem ser avaliadas pelo médico através de exame físico.  O médico deve recomendar exames de imagem – preferencialmente, uma ultrassonografia – para detectar se houve rompimento. A ressonância magnética também pode ser usada.

Cirurgia

- a cirurgia deve ser indicada pelo médico, a partir dos resultados dos exames físicos e de imagem e levando em conta as condições de saúde da paciente. Se for confirmada a ruptura, o paciente deve passar pela cirurgia de troca da prótese.

- preferencialmente, a operação de troca deve ser feita pelo mesmo médico e hospital onde foi feita a primeira cirurgia. Se isso não for possível, as pacientes que quiserem operar pelo SUS devem procurar o Centro de Especialidades mais próximo. Se quiserem usar o plano de saúde, devem procurar sua operadora, que vai indicar o serviço da rede a ser procurado.

Acompanhamento

- pacientes sem ruptura devem passar por acompanhamento médico e voltar para nova avaliação em três meses.

- pacientes que passaram pela cirurgia, também precisam ser acompanhados.


Autor: Redação
Fonte: G1
Autor da Foto: Sebastien Nogier / AFP Photo

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581