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Primeiro estudo comparativo entre as vacinas contra o câncer do colo do útero
 
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02/06/2009

Primeiro estudo comparativo entre as vacinas contra o câncer do colo do útero

A vacina Cervarix® apresentou maior proteção para as mulheres contra a infecção pelo HPV

O primeiro estudo comparativo entre as duas vacinas contra o câncer do colo do útero, disponíveis no Brasil, indicou que a vacina Cervarix®, produzida pela GlaxoSmithKline (GSK), oferece maior proteção às mulheres contra a infecção pelo vírus do HPV. O estudo, divulgado recentemente no 25º Congresso Internacional sobre HPV, que reuniu especialistas do mundo inteiro na Suécia, será apresentado aos médicos brasileiros no dia 5 de junho, em seminário internacional, em São Paulo.

Participaram do estudo mulheres entre 18 e 45 anos. As análises indicaram que os níveis de anticorpos neutralizantes de Cervarix®, entre as mulheres de 18 a 26 anos, foram 3,7 vezes maiores que os proporcionados pela vacina Gardasil®, da Merck & Co, para o HPV tipo 16, e 7,3  vezes maiores para o HPV tipo 18. Ambos os tipos de HPV são oncogênicos, causadores de câncer do colo do útero. Esses resultados são extremamente significativos em termos estatísticos. Além disso, a proporção de mulheres que apresentou níveis detectáveis de anticorpos neutralizantes foi maior no grupo que recebeu a vacina Cervarix®.  Comparada à vacina Gardasil®, a vacina Cervarix® também produziu praticamente três vezes mais células B de memória para os HPVs 16 e 18.
 
O Dr. Júlio Teixeira, responsável pelo setor de oncologia ginecológica do Hospital da Mulher da UNICAMP (CAISM), esteve presente no Congresso da Suécia e observou que “a prevenção do câncer de colo uterino é uma prioridade da saúde pública, tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento. Estamos felizes com esses resultados e por saber que eles ajudarão a disseminar o entendimento da função da Cervarix® na proteção das mulheres contra o câncer de colo uterino."
 
Seminário internacional
 
Nos dias 5 e 6 de junho, especialistas internacionais estarão reunidos com médicos brasileiros, em São Paulo, para discutir temas relacionados ao câncer do colo do útero, segundo tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil. Estão confirmadas as presenças dos Doutores: Raul Murillo, do Departamento de Pesquisa e Saúde Pública / Instituto Nacional do Câncer da Colômbia; Suzanne Garland, do The Royal Women´s Hospital de Victoria / Austrália; Eugenio Suarez, presidente da Sociedade Chilena de Ginecologia e Obstetrícia; e Xavier Castellsagué do Instituto Catalão de Oncologia, Barcelona, Espanha.
 
O Dr. Lutz Gissmann, professor de Virologia da Universidade de Heidelberg e chefe da divisão "Genome Modifications and Carcinogenesis”, do Centro de Pesquisa do Câncer de Heidelberg / Alemanha, também confirmou presença, apresentando painel sobre a importância da sustentação dos altos níveis de anticorpos na prevenção ao câncer do colo do útero. Gissman participou do grupo de cientistas liderados pelo pesquisador Prof. Dr. Harald Zur Hausen que apresentou o primeiro estudo confirmando a relação entre a infecção pelo HPV e o câncer de colo uterino. Em 2008, a descoberta de Zur Hausen lhe rendeu o Prêmio Nobel de Medicina.
 
Câncer do colo do útero / Câncer cervical
 
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, 500 mil mulheres em todo mundo sofrem de câncer do colo do útero e pelo menos 250 mil morrem. No Brasil, a doença é a segunda maior causa por morte de câncer entre as mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O câncer desenvolve-se quando uma infecção pelo vírus HPV se torna persistente e progride.
 
Já foram identificados mais de 100 tipos de HPV e cerca de 15 tipos são considerados causadores de câncer, oncogênicos. Os HPV tipos 16 e 18 são responsáveis por aproximadamente 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo.
 
Sobre a vacina contra o câncer do colo do útero da GSK
 
Até o presente, a vacina contra o câncer do colo do útero da GSK já foi aprovada em 95 países no mundo todo, incluindo os 27 países membros da União Européia, Brasil, México, Argentina, Colombia, Panamá, Austrália, Cingapura e Filipinas. Licenças de comercialização foram submetidas em 28 países adicionais, incluindo o Japão.
 
Na Austrália, Panamá e no Reino Unido, a vacina contra o câncer do colo do útero da GSK está disponível na rede pública para vacinação em meninas.

Autor: Renata Pacheco Jordão
Fonte: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação

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