.
 
 
Chip implantado no corpo permite tratar a osteoporose à distância
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


17/02/2012

Chip implantado no corpo permite tratar a osteoporose à distância

Comando para liberar doses de medicamento é dado a partir de controle remoto sem fio

Um teste clínico mostrou pela primeira vez que é possível controlar remotamente um chip implantado no corpo para liberar doses de medicação e, neste caso, para tratar a osteoporose nas mulheres.

Esta técnica poderá ser aplicada para tratar de forma mais eficaz outras doenças como o câncer, segundo os pesquisadores, que publicaram essa pesquisa na revista Science Translational Medicine.

A pesquisa também será apresentada na conferência anual da Sociedade Americana para a Promoção da Ciência (AAAS), que reúne 8 mil pesquisadores em Vancouver, Canadá, de 16 a 20 de fevereiro.

O estudo foi realizado na Dinamarca com um grupo de sete mulheres com osteoporose, caracterizada pela perda de massa óssea progressiva.

As idosas constituem 80% das pessoas atingidas por essa doença, que provoca principalmente fraturas, como explica Robert Farra, chefe da empresa MicroCHIPS com sede em Massachusetts (nordeste dos Estados Unidos), que desenvolveu o chip eletrônico.

- Os doentes não vão precisar se lembrar de tomar o medicamento ou sofrer com as várias injeções necessárias para tratar a osteoporose

Ele é um dos coautores desse projeto junto com outros pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), da faculdade de medicina de Harvard e da Universidade Case Western Reserve.

Ao contrário da maior parte dos chips que, pré-programados, liberam lentamente pequenas doses de medicamento por certo período, este novo chip libera o tratamento graças a um controle remoto sem fio.

- Esse sistema permite liberar um medicamento no sangue rapidamente como uma injeção. A medicação poderá ser ajustada à distância e, suavemente, o tratamento dos pacientes será feito por meio de um computador ou celular.

Segundo os autores do estudo, esse novo chip do tamanho de um marcapasso cardíaco, poderá ser mais satisfatório e, talvez, menos dispendioso em longo prazo do que as injeções diárias de medicamentos.

Os pesquisadores implantaram o chip logo abaixo da cintura em cada uma das sete mulheres com idades entre 65 a 70 anos. O procedimento pode ser realizado por um clínico geral em seu consultório com apenas anestesia local.

As mulheres foram observadas durante 12 meses. Nesse período, foi constatado que o chip libera o medicamento, chamado de teriparatide, de maneira tão eficaz quanto as injeções diárias.

O teriparatide melhora a formação de massa óssea e reduz o risco de fratura.

Os chips usados no estudo clínico tinham 20 doses de medicamento. Mas a empresa MicroCHIPS trabalha para criar exemplares capazes de estocar centenas de doses.


Autor: AFP
Fonte: R7
Autor da Foto: R7

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581