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Novo atendimento a hepatites vai zerar espera por consultas
 
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01/03/2012

Novo atendimento a hepatites vai zerar espera por consultas

Secretaria de Saúde alerta população sobre cuidados preventivos

Com a nova estrutura instalada no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV) para atendimento a portadores de hepatites crônicas, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre pretende zerar, em um período de três semanas, a fila de espera desses pacientes por consulta especializada. O serviço entrou em operação nesta semana, no andar térreo do hospital, com a previsão de atender, para primeira consulta, 258 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) por semana. A marcação é feita depois de o paciente consultar em uma Unidade Báscia de Saúde.

Este é o primeiro ambulatório do país mantido por governo municipal para prestação de assistência a todas as necessidades de portadores de hepatites crônicas em um mesmo local. Ligado à Área Técnica de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids) da SMS, dispõe de uma equipe de oito médicos gastroenterologistas,  concursados e recém-nomeados para esta finalidade. “Será um modelo para o Brasil”, diz o secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Casartelli.

Além de receber atenção individualmente, os pacientes poderão participar de grupos de apoio em que vão trocar experiências entre si e obter informações sobre tratamentos, proteção da saúde e nutrição. Contarão ainda com exames de endoscopia, entre outros procedimentos.  “Trata-se de um serviço com ampla capacidade não apenas para consultas, mas também para exames, diagnóstico, tratamento e acompanhamento adequado, com a qualidade que desejamos para o SUS”, afirma Casartelli.  

Números - Em Porto Alegre, de acordo com o gastroenterologista Eduardo Emerim, coordenador do Programa de Hepatites Virais da SMS, há em torno de 25 mil portadores de hepatite C, dos quais ele calcula que mais de 20 mil não estejam em tratamento. São diagnosticados em média, conforme a Equipe de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), mil casos de hepatite C por ano na Capital. Já a hepatite B tem cerca de 300 diagnósticos confirmados por ano, e a hepatite A, 100 novos casos anuais.   

Segundo Emerim, a hepatite C torna-se crônica em 80% dos pacientes e, em 30% deles, tende a evoluir para cirrose hepática. Existe também o risco de avançar para câncer de fígado. No caso de pessoas vivendo com o vírus HIV ou que já tenham desenvolvido Aids, a progressão das hepatites é mais agressiva, o que exige acompanhamento de um infectologista, além do gastroenterologista.

Prevenção - Para se prevenir contra hepatites é importante manter relações sexuais seguras (com uso de camisinha), não se submeter a transfusões de sangue em locais não credenciados pelos órgãos de saúde e não utilizar serviços de tatuagens ou colocação de piercings antes de conferir se são realmente confiáveis. Agulhas e utensílios pessoais, como cortadores de unhas, nunca devem ser compartilhados.       
    
Não existe vacina contra hepatite C. Para se proteger contra a hepatite B, todo usuário do SUS em Porto Alegre pode se vacinar gratuitamente nos postos de saúde. A imunização só é eficaz com aplicação de três doses. Contra hepatite A, a vacinação é fornecida somente em casos especiais. Exames para investigar a presença de hepatites podem ser solicitados ao médico em consultas nas unidades de saúde pública. Sendo confirmado o diagnóstico, o paciente é encaminhado para tratamento.


Autor: Rui Felten
Fonte: Portal PMPA
Autor da Foto: Ricardo Stricher / PMPA

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