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Cabeleireiros devem ser treinados para identificar câncer de pele, dizem médicos
 
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22/03/2012

Cabeleireiros devem ser treinados para identificar câncer de pele, dizem médicos

Eles poderiam desempenhar um papel importante na detecção de cânceres de pele em estágio inicial

Cabeleireiros podem e devem ser treinados para inspecionar clientes e identificar cânceres de pele, propõem especialistas americanos.

"Não devemos esperar que pacientes com câncer de pele venham até nós quando já for tarde demais", escreveu uma equipe do Department of Dermatology da Keck School of Medicine daUniversity of Southern California, nos Estados Unidos, em artigo publicado na edição mais recente da revista científica Journal of the American Academy of Dermatology.

Segundo os autores - os médicos Neda Roosta, Michael K. Wong e David T. Woodley - cabeleireiros têm um "relacionamento único" com seus clientes. Eles poderiam desempenhar um papel importante na detecção de cânceres de pele em estágio inicial e constituem um "recurso inexplorado" na luta contra a doença.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), só em 2012 deverão ser registrados 520 mil novos casos de câncer no Brasil.

Destes, calcula-se que 25% (130 mil) serão cânceres de pele.

Sabe-se, entretanto, que muitos casos permancem ocultos, sem diagnóstico, por vários anos, o que diminui drasticamente as chances de sucesso em tratamentos.

Sinais

O tipo mais perigoso de câncer de pele é o melanoma maligno. Só no Brasil, ele mata milhares de pessoas por ano.

A maioria dos casos poderia ser prevenida, já que o principal agente causador do câncer de pele é a radiação ultra-violeta natural, proveniente do sol.

Pessoas com pele clara, sardas e pintas correm maiores riscos de desenvolver a doença.

Alterações em pintas na pele - coceira, sangramento, mudança na forma ou na cor da pinta - são os sinais mais óbvios do câncer de pele.

Nas mulheres, os cânceres de pele ocorrem com mais frequência nas pernas. Nos homens, tendem a surgir nas costas.

Um quinto deles (20%), no entanto, ocorre no couro cabeludo ou na nuca.

Segundo a equipe americana, é na identificação de cânceres nessas áresas, de difícil visibilidade, que a contribuição dos cabeleireiros seria valiosa.

A ideia é que o cabeleireiro indique ao seu cliente, com tato e delicadeza, a presença de nódulos, caroços ou feridas. Cabe ao cliente procurar o médico para um diagnóstico.

Pesquisas preliminares feitas na Grã-Bretanha indicam que os profissionais não se incomodariam em contribuir para a luta contra o câncer.

Cabeleireiros que participaram de um estudo feito pelo Nottingham City Hospital NHS Trust, em Nottingham, na Inglaterra, responderam, em grande maioria, que gostariam de assumir a responsabilidade extra.


Autor: Redação
Fonte: UOL - Notícias

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