O Ministério da Saúde estuda incluir a fertilização in vitro na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2012 — sete anos depois da primeira portaria que determinava o atendimento para casais que precisassem do procedimento. A técnica, onde o óvulo e espermatozoide são fecundados em laboratório, é a mais eficiente forma de engravidar para quem tem problemas de fertilidade — um procedimento que pode custar até R$ 50 mil por tentativa em médicos particulares.

O Ministério discute quais seriam os impactos financeiros da medida e onde seria implantado o serviço.

No início de março, o Ministério da Saúde anunciou que estava estudando colocar técnicas de “reprodução assistida” no SUS, sem especificar exatamente qual delas. De acordo com reportagem do G1, uma das técnicas em estudo é a fertilização in vitro.

Atualmente, são oferecidos pelo SUS 31 procedimentos de reprodução humana assistida — a maioria, exames preparatórios para tratamentos mais complexos, como a própria fertilização.

O Ministério possui um grupo para analisar a inclusão da fertilização no SUS, que, atualmente, apresenta uma demanda crescente.