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Fila de consultas para atendimento a hepatites é zerada
 
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28/03/2012

Fila de consultas para atendimento a hepatites é zerada

A marcação de consultas para este novo serviço é feita depois que o paciente passa primeiro pelo atendimento por um clínico geral em uma Unidade Básica de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre zerou, em três semanas, uma fila de espera de quatro anos de pacientes que aguardavam por consulta para diagnóstico de hepatites pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para atender a todas as solicitações que esperavam pelo agendamento, foram encaminhados 258 pessoas por semana para o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) em Hepatites Virais, que entrou em funcionamento no andar térreo do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV) na segunda quinzena de fevereiro. 
    
A marcação de consultas para este novo serviço é feita depois que o paciente passa primeiro pelo atendimento por um clínico geral em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Ligado à Área Técnica de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids) da SMS, este é o primeiro ambulatório do Brasil mantido por governo municipal para prestação de assistência a todas as necessidades de portadores de hepatites crônicas em um mesmo local.

Os pacientes recebem atenção individual e podem participar de grupos de apoio em que trocam experiências entre si e obtêm informações sobre tratamentos, proteção da saúde e nutrição. Contam também com exames de endoscopia, entre outros procedimentos. “É um serviço modelo para o país, com ampla capacidade não apenas para consultas, mas também para exames, diagnóstico, tratamento e acompanhamento adequado, com a qualidade que desejamos para o SUS”,  afirma o secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Casartelli. 

Índices - De acordo com o gastroenterologista Eduardo Emerim, coordenador do Programa de Hepatites Virais da SMS, Porto Alegre tem em torno de 25 mil portadores de hepatite C. Mais de 20 mil, segundo ele, não estão em tratamento. Conforme a  Equipe de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), são diagnosticados, em média, mil casos de hepatite C por ano na Capital. De hepatite B, são registrados cerca de 300 novos casos por ano, e de hepatite A, 100 diagnósticos anuais.  

Emerim explica que a hepatite C torna-se crônica em 80% dos pacientes e, em 30% deles, tende a evoluir para cirrose hepática. Existe também o risco de avançar para câncer de fígado. No caso de pessoas vivendo com o vírus HIV ou que já tenham desenvolvido Aids, a progressão das hepatites é mais agressiva, o que exige acompanhamento de um infectologista, além do gastroenterologista.

Prevenção - Para se prevenir contra hepatites, é importante manter relações sexuais seguras (com uso de camisinha), não se submeter a transfusões de sangue em locais não credenciados pelos órgãos de saúde e não utilizar serviços de tatuagens ou colocação de piercings antes de conferir se são realmente confiáveis. Agulhas e utensílios pessoais, como cortadores de unhas, nunca devem ser compartilhados.       
    
Não existe vacina contra hepatite C. Para se proteger contra a hepatite B, todo usuário do SUS em Porto Alegre pode se vacinar gratuitamente nos postos de saúde. A imunização só é eficaz com aplicação de três doses. Contra hepatite A, a vacinação é fornecida somente em casos especiais. Exames para investigar a presença de hepatites podem ser solicitados ao médico em consultas nas unidades de saúde pública. Sendo confirmado o diagnóstico, o paciente é encaminhado para tratamento.


Autor: Rui Felten
Fonte: Portal PMPA - SMS

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