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Estudo revela medicação promissora no tratamento do câncer de ovário
 
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03/04/2012

Estudo revela medicação promissora no tratamento do câncer de ovário

As mulheres que receberam a nova droga apresentaram 35% menos chance do câncer progredir ou de morte quando comparadas com as que receberam placebo

Estudo publicado recentemente na revista New England Journal of Medicinedemonstrou que a medicação chamada de Olaparib aumenta o tempo sem que haja a progressão do câncer de ovário. Essa droga, de uso oral, inibe uma enzima chamada polimerase, importante para duplicação celular. 

Os pesquisadores queriam saber se essa droga é eficaz para o tratamento de mulheres que receberam quimioterapia anteriormente, mas houve retorno da doença ou o tumor não regrediu inteiramente. 

O estudo foi realizado em 16 países e contou com 265 mulheres. Destas, 136 foram tratadas com a medicação Olaparib e 129 receberam placebo. 

As mulheres que receberam a nova droga apresentaram 35% menos chance do câncer progredir ou de morte quando comparadas com as que receberam placebo. 

Segundo o oncologista do Instituto do Câncer Mãe de Deus, Dr. Stephen Stefani, geralmente os medicamentos oncológicos, mesmo que de uso oral, não são livres de efeitos colaterais. “O Olaparib, por exemplo, gerou praticamente o dobro de náuseas e vômitos, bem como o triplo de anemia para as mulheres que tomaram essa droga em comparação com as que receberam placebo. Dessa forma, essa modalidade de tratamento deve ser rigorosamente monitorada por profissional habituado a lidar com quimioterapia”. 

O câncer de ovário é o mais incidente entre os tumores ginecológicos, correspondendo a cerca de 6% das neoplasias malignas da mulher. O risco de desenvolver câncer de ovário durante a vida é cerca de 1 em cada 70 mulheres. Se a mulher for portadora de uma mutação em determinados genes (BRCA 1 ou 2), o risco chega a 50%. A incidência começa a aumentar a partir dos 45 anos de idade e atinge um pico de incidência na menopausa (sexta e sétimas décadas de vida).  

Dr. Stephen explica que o diagnóstico é feito através de imagens abdominais, como a ecografia e as tomografias, assim com exames de sangue chamados marcadores tumorais. Mas, se houver a constatação de alguma alteração, é fundamental a identificação das células do câncer através de uma biópsia. 

“É importante que as mulheres façam os exames ginecológicos de rotina anualmente como forma de prevenção. Se o médico identificar alguma alteração, ele irá recomendar que mais exames sejam realizados. Quanto mais cedo a doença for identificada, os resultados do tratamento serão mais promissores”, diz Dr. Stephen.  

Saiba mais sobre Dr. Stephen 

Stephen Doral Stefani é oncologista clínico do Instituto do Câncer Mãe de Deus. Graduado em 1994 na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com residência médica em Clínica Médica e em Oncologia Clínica(Hospital de Clínicas de Porto Alegre). Dr. Stephen fez parte de seu treinamento na University of California San Francisco (UCSF) em um programa conjunto com Stanford. No Instituto do Câncer Mãe de Deus, exerce atividades assistenciais, de ensino e pesquisa. Uma de suas áreas de mais publicações é em farmacoeconomia e estudos de desfechos. É presidente do capítulo Brasil da International Society of Phamacoeconomics ans Putcome Research (ISPOR) e chair do comitê latinoamericano de políticas de saúde. Membro ativo da American Society of Clinical Oncology (ASCO). 


Autor: Marli Appel
Fonte: Comunicação do Sistema de Saúde Mãe de Deus

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