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Fique por dentro: II Fórum Nacional de Cooperativismo Médico
 
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05/06/2009

Fique por dentro: II Fórum Nacional de Cooperativismo Médico

Sistema Unimed é discutido no evento

Nas discussões sobre Sistema Unimed, como parte do II Fórum Nacional de Cooperativismo Médico, foram abordados temas como o porte e a viabilidade das Unimeds, o acesso de novos cooperados, as especialidades médicas no Sistema Unimed, alternativas de remuneração, e incorporação de novas tecnologias.

Ainda como parte das discussões da manhã desta sexta-feira (5), foi apresentada, pelo representante da Unimed BH, Fábio Leite Gastal, uma conferência sobre Promoção e Prevenção da Saúde no Sistema Suplementar. Ele propôs foco na atenção primária e mudança na chamada cultura “fee for service”, que remunera os médicos por serviços, o que, segundo ele, é uma lógica inversa nos valores de preconizam a prevenção. “A grande questão não é quanto se gasta, mas como se gasta. Os Estados Unidos gastam muito mais, com muito menos resultados”, disse, exemplificando com um trabalho do pesquisador Clayton Christensen, que aponta que os EUA concentram 46% de todos os recursos gastos com saúde no mundo, mas estão em 37º lugar no mundo em indicadores de saúde.

Também representante da Unimed BH, Paulo Borém,reforçou este aspecto, dizendo que deve-se incentivar a remuneração por performance e qualidade. Borém falou ainda sobre a experiência da Unimed mineira na incorporação de novas tecnologias, com a criação de um Grupo de Avaliação de Tecnologia em Saúde. “A disponibilidade de um arsenal tecnológico cada vez mais sofisticado e a inclinação médica a utilizá-lo traz implicações econômicas, éticas e sociais”, explica. Este Grupo de Avaliação ajuda a resolver a questão da regulação desses recursos tecnológicos. Em 2008, por exemplo, foram emitidos 51 pareceres sobre pedidos de incorporação de novas tecnologias. Em média, é aceita a incorporação de 41% desses pedidos e 22% são incorporados mediante critérios.

Além dos aspectos mencionados, o representante da Federação das Unimeds de Mato Grosso do Sul, Antônio Jajah Nogueira destacou que é preciso uma gestão de qualidade nas cooperativas. O principal desafio, segundo ele, é o que chama de “amadorismo gerencial”. Ele propõe educação e qualificação para contornar o problema. “Temos que ter a disciplina gestão empresarial e gestão de cooperativas nas universidades. Além disso, as Unimeds tem que assumir esse papel de prover atualização científica continuada para os cooperados”, defende.

Outros temas debatidos foram o funcionamento das Unimeds no que diz respeito à entrada de novos cooperados e o relacionamento das Unimeds com as cooperativas de especialidades médicas.

O representante da Unimed Goiânia, Sizenando Campos, falou sobre a experiência local no acesso a novos cooperados. Ele citou a Lei 5.794/1971 e o Estatuto da Unimed Goiânia, e mencionou que houve aprimoramento nesse sentido a partir dos anos 90. Atualmente, existem critérios que definem o número de vagas e critérios de seleção (de natureza técnica, científica e associativista). Além disso, há uma prova teórica sobre cooperativismo e Saúde Suplementar. “Mantivemos o princípio da livre adesão e mantivemos o princípio da impossibilidade técnica previsto na lei 5.794”, explicou.

O relacionamento de cooperativas de especialidades com as Unimeds foi abordado pelo representante da Unimed Natal, Carlos Alexandre Xavier. Ele falou sobre os fatores que influem na atuação das Unimeds como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o mercado e a gestão de risco, bem como receitas e custos. Outro aspecto nesse cenário é a presença de cooperativas de especialidades. Ele defende uma convivência em benefício dos pacientes e cooperados. “As cooperativas de especialidades não implicam necessariamente na saída destes médicos da Unimed. Elas podem trazer benefícios ao conseguir ganhos com outras operadoras e minimizar a possibilidade de concorrência desleal”, argumenta.


Autor: Setor de Imprensa
Fonte: Conselho Federal de Medicina

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