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Encontro em Nova Iorque reúne especialistas em melanoma, o câncer de pele mais letal
 
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24/04/2012

Encontro em Nova Iorque reúne especialistas em melanoma, o câncer de pele mais letal

Entre todos os debates, um dos mais complexos e instigantes é papel da medicina personalizada

Avanços em tecnologia diagnóstica, como imagens 3D criadas por computador, praticamente recriam a pessoa com aspecto fotográfico e assinalam lesões suspeitas. Manipulações computadorizadas de imagens microscópicas que permitem diferenciação mais acurada do diagnóstico com sensibilidade que se aproxima de 99%. O uso de aplicativos para Iphones permite que o paciente faça seu rastreamento em casa, nos intervalos dos exames rotineiros com o médico. Debates sobre regulamentação e fiscalização de cabines de bronzeamento artificial e qualidade de protetores solares estão crescendo. Esses foram alguns dos temas do HEMONC TODAY Melanoma and Cutaneous Malignancies Meeting, que ocorreu recentemente em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Entre todos os debates, um dos mais complexos e instigantes é papel da medicina personalizada, explica Dr. Stephen Stefani, oncologista do Instituto do Câncer Mãe de Deus e pesquisador da área. "O desafio da oncologia moderna é identificar características microambientais, ou seja, no painel genético do tumor, que permita a escolha do tratamento mais adequado para cada paciente", explica o médico.

As publicações mais recentes têm utilizado técnicas sofisticadas de caráter molecular para auxiliar na decisão dos oncologistas. O professor Sanjiv Agarwala, da Temple University e coordenador do evento, explica que o tratamento do melanoma teve avanços nos últimos anos justamente pela viabilidade de se minimizar efeitos colaterais e ser mais assertivo nas escolhas. "A partir do momento que reconhecemos melhor as dificuldades dos tratamentos antigos, passamos a desenhar modelos de tratamentos que se adaptam melhor a cada paciente", assinala Dr. Agarwala.

O melanoma é um tumor agressivo de pele. Dados estimativos Instituto Nacional do Câncer (INCA) demonstram que os melanomas cutâneos mais que triplicaram sua incidência nas mulheres e quase dobraram nos homens em menos de 20 anos. Acomete principalmente os caucasianos que moram em países com alta intensidade de radiação ultravioleta. As maiores taxas do Brasil são no Rio Grande do Sul. Estima-se mais de 6000 casos novos em 2012 entre os gaúchos.

Como identificar o melanoma

Toda lesão que tiver algum dos sinais ABCDE merecem atenção.

A - Assimetria
B - Bordas Irregulares
C - Cores variadas
D - Diâmetro > 0,6 cm
E - Evolução diferente (cresceu ou sangrou)

Na suspeita de melanoma, procure seu médico! Mas, não espere notar lesões. Faça seu exame de rotina mesmo que não identifique lesões suspeitas.

Saiba mais sobre Dr. Stephen

Stephen Doral Stefani é oncologista clínico do Instituto do Câncer Mãe de Deus. Graduado em 1994 na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com residência médica em Clínica Médica e em Oncologia Clínica (Hospital de Clínicas de Porto Alegre). Dr. Stephen fez parte de seu treinamento na University of California San Francisco (UCSF) em um programa conjunto com Stanford. No Instituto do Câncer Mãe de Deus, exerce atividades assistenciais, de ensino e pesquisa. Uma de suas áreas de mais publicações é em farmacoeconomia e estudos de desfechos. É presidente do capítulo Brasil da International Society of Phamacoeconomics ans Putcome Research (ISPOR) e chair do comitê latinoamericano de políticas de saúde. Membro ativo da American Society of Clinical Oncology (ASCO). 


Autor: Marli Appel
Fonte: Comunicação Mãe de Deus

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