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Hospital Samaritano chega a marca de 100 transplantes renais pediátricos
 
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11/05/2012

Hospital Samaritano chega a marca de 100 transplantes renais pediátricos

Crianças pequenas também podem ser submetidas ao transplante com a necessidade de estrutura hospitalar adequada

Atualmente o transplante é o método mais efetivo para a reabilitação de pacientes com insuficiência renal crônica, quando os dois rins juntos funcionam menos de 15% do que os de um indivíduo normal, inclusive em crianças. O Hospital Samaritano de São Paulo é uma das poucas instituições brasileiras a realizar transplantes em crianças pequenas, ou seja, a partir de 7Kg. Em abril, a Instituição completou a importante marca de 100 transplantes renais pediátricos realizados em três anos de existência do Núcleo de Transplante Renal Pediátrico da Instituição, atendendo também as demandas do SUS – Sistema Único de Saúde.

No mundo, a média de idade para a realização de transplante renal é de 12 anos, com um peso entre 35Kg e 40Kg. No Samaritano a média de idade dos pacientes é de nove anos, sendo que 25% têm menos de cinco anos e 10 % menos de dois anos. Além disso, as crianças transplantadas na Instituição tem uma média de 28Kg, sendo que 25% tem menos do que 15Kg e 10% menos que 9,5Kg. “Quanto mais cedo for realizada a cirurgia, melhor será para o paciente, pois evita o aparecimento de sequelas irreversíveis”, afirma o Dr. Paulo Koch, nefrologista pediátrico do Samaritano.

O transplante renal pediátrico implica quase sempre em maior dificuldade técnica pela desproporção entre as estruturas anatômicas do doador e do receptor infantil e pelo menor calibre de vasos sanguíneos. “O transplante não é a cura, mas um tratamento que proporciona ao paciente uma qualidade de vida próxima do normal”, salienta.

Segundo o Dr. Koch, poucos Hospitais tratam tais casos devido a sua alta complexidade e necessidade de estrutura hospitalar adequada, com profissionais especializados. “Os números com relação aos transplantes pediátricos no Samaritano são muito positivos, já que houve 100% de sobrevida dos pacientes e do enxerto de doadores vivos e 89% de sobrevida do enxerto de doadores falecidos, valores comparáveis às médias dos centros desenvolvidos da América do Norte e Europa” comenta o médico.

Núcleo de Transplante Renal Infantil do Hospital Samaritano

Com uma equipe multidisciplinar especializada em transplantes renais, com nefrologistas, nefropediatras, enfermeiros, nutricionista, psicólogo, assistente social, entre outros profissionais, o Samaritano possui o respaldo de uma moderna UTI pediátrica. Além disso, realiza um trabalho pioneiro em nefrologia infantil, sendo a primeira instituição de saúde privada a contar com uma unidade de hemodiálise específica para essa faixa etária.

Em 2011, dois estudos foram finalizados pela equipe e fizeram parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi/SUS) no triênio 2009/2011. A primeira pesquisa abordou a incidência da doença renal crônica em crianças no estado de São Paulo e revelou que a frequência do problema é de 24 casos por milhão de crianças (menores de 18 anos). Isso significa que, só em 2008 – ano em que a pesquisa foi conduzida, foram registrados 320 casos em São Paulo, sendo que 85% dos pacientes eram atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Essa é a única pesquisa disponível no país sobre a doença.

O outro estudo clínico realizado de maneira inédita na América Latina apontou a necessidade da realização de hemodiálise diária, em detrimento da convencional (três vezes por semana), em crianças portadoras de doença renal crônica. Com esta frequência, a criança atinge mais rapidamente o peso e estatura ideais para a realização do transplante renal. De acordo com o estudo, 32% das crianças que foram submetidas à hemodiálise diária apresentaram crescimento significativo no período de um ano. Apenas 8% dos pacientes que realizaram hemodiálise convencional apresentaram crescimento no mesmo período. A pesquisa foi realizada com 50 crianças, de 4 a 10 anos, uma amostragem inédita no mundo. 


Autor: Sílvia L. G. Simões
Fonte: Assessoria de Imprensa - CDN

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