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As perspectivas das vacinas brasileiras são muito positivas
 
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09/06/2009

As perspectivas das vacinas brasileiras são muito positivas

É o que diz pesquisador da Fiocruz em artigo publicado na revista científica Biologicals

Em artigo publicado em junho deste ano, na revista científica Biologicals, Akira Homma, pesquizador da Fiocruz, realizou uma avaliação da situação atual e das perspectivas da fabricação das vacinas brasileiras, que apresentam papéis fundamentais para os países emergentes.

Segundo o autor, a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação no Brasil estão recebendo alta prioridade pela iniciativa governamental, que adotou esse aspecto como uma de suas políticas principais, bem como a decisão de fortalecer a capacidade tecnológica do país. Relativo à biotecnologia, há 181 companhias que operam no campo da biociência no Brasil, das quais, 39,4% atuam na área da saúde (21,1%, saúde humana; 18,3%, saúde animal) e 19,6% atuam em áreas de contribuições.


Homma comenta que a perspectiva dos fabricantes brasileiros de vacinas é muito positiva, porque se baseiam no Programa de Imunização Nacional (PNI). Devido à ampla cobertura de vacinação, a incidência de doenças evitáveis através de vacinas é muito baixa, e não há casos de poliomielite desde 1989, nem casos de sarampo desde 2000, por exemplo.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) visa contribuir para o controle ou erradicação das doenças infecto-contagiosas e imunopreviníveis, tais como a poliomielite (paralisia infantil), sarampo, difteria, tétano, coqueluche, tuberculose e outras, mediante a imunização sistemática da população.
O Programa foi formulado em 1973, a partir de uma proposta básica elaborada por técnicos do Departamento Nacional de Profilaxia e Controle de Doenças (Ministério da Saúde e da Central de Medicamentos CEME - Presidência da República) e renomados sanitaristas e infectologistas.
O PNI é parte integrante do Programa da Organização Mundial de Saúde, com o apoio técnico, operacional e financeiro da UNICEF e contribuições do Rotary Internacional e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A gestão nacional do PNI compete à Coordenação de Imunizações e Auto-Suficiência em Imunobiológicos CIAIM do Centro Nacional de Epidemiologia (CENEPI) da Fundação Nacional de Saúde.
Fonte: Ministério da Saúde

Assim, o Brasil coloca uma ênfase significativa na produção de vacinas. Os dois institutos principais, Fiocruz e Butantan, foram criados em 1900. Desde então, ambos estão fortalecendo suas estruturas e atividades de produção continuamente.

Também, o país tem demonstrado sua força como um produtor imunobiológico pela exportação de vacinas da febre amarela e meningite, após sua pré-qualificação pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2001 e 2007, respectivamente. Essa atividade internacional ultrapassou 60 países.

“Como resultado, 83% das vacinas requeridas, no ano de 2007, foram providas nacionalmente e apenas 17% foram importadas, principalmente para centros de referência especiais, utilizadas em pacientes especiais”, diz Homma. “Além disso, o país exportou vacina da febre amarela ativamente desde 2002, e meningite desde 2007, tendo atingido mais de 60 nações”.

 

 

Número de vacinas adquiridas em 2007
Fonte: Homma, 2009

 

O autor considera que as perspectivas aumentaram positivamente devido à política governamental de fazer investimentos internos, não apenas de evitar a dependência externa de produtos para a saúde pública, mas fortalecer o setor industrial brasileiro relacionado à biotecnologia.
 

Referência

HOMMA. A. The Brazilian vaccine manufacturers' perspective and its current status. Biologicals, v. 37, n. 3, p. 173-176, Jun. 2009.

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Autor: Sis.Saúde
Fonte: Vide Referência

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