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Médico comenta controvérsias entre pesquisas que relacionam a cafeína ao risco de câncer
 
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25/05/2012

Médico comenta controvérsias entre pesquisas que relacionam a cafeína ao risco de câncer

Embora existam dados conflitantes, a maioria dos estudos descreve um papel protetor do café

Foto: Emílio Pedroso / Agencia RBS 

O café tem sido objeto de polêmica científica há muito tempo. Enquanto uns apontam que a substância pode diminuir o risco de câncer de esôfago, outros indicam que pode gerar maior risco de câncer de estômago com a ingestão de mais de três xícaras por dia. Estudos recentes já buscaram evidências de que o consumo do café possa ter alguma relação com câncer de próstata, de mama, de ovário e de pâncreas. Mas nem todas as pesquisas encontraram resultados similares.

Para o oncologista Stephen Stefani, do Instituto do Câncer Mãe e Deus, apesar de os dados serem conflitantes sobre o papel do café como causa de câncer, a maioria dos estudos descreve um papel protetor da cafeína, embora modesto.

— Uma das explicações conhecidas é que o café provoca a redução de substâncias produzidas pelo corpo que podem estimular câncer. Também há dados de laboratório que mostram que a cafeína funciona como um protetor solar natural, reduzindo o risco de câncer de pele — comenta Stefani.

Funções antioxidantes

Segundo o médico, dentre outros componentes, o café é fonte de polifenois diferentes, que podem ter ações antioxidantes contra várias doenças relacionadas com o estresse oxidativo, tais como o câncer e as doenças cardiovasculares. O estresse oxidativo representa um desequilíbrio de agentes oxidantes no organismo, resultando em aumento de radicais livres, que ocasionam lesões celulares.

Os polifenois também estão presentes em outros alimentos, tais como alguns tipos de verduras, legumes e frutas. Por exemplo, o cravo-da-índia é um dos alimentos mais ricos em polifenois. Devido a suas propriedades, esses compostos começaram a ser estudados em relação às suas possibilidades de quimioprevenção. Há evidências de que eles podem atuar, de diferentes maneiras, na regulação do processo de morte celular.

— Mesmo que exista alguma evidência de que o café possa proteger contra alguns tipos de câncer, não existe sentido em recomendar o consumo dessa substância para a proteção do câncer. Também não há evidências suficientes de que o café possa ser fator de risco para alguns tipos de câncer — observa o oncologista.

Com moderação

O que se sabe, até então, é que o consumo de café em quantidades razoáveis não é fator carcinogênico comprovado.

— É necessário que as pessoas se conscientizem que, para a prevenção do câncer, é preciso parar de fumar, ter uma alimentação saudável e realizar exercícios físicos — recomenda Stefani.

Sendo assim, está liberado o cafezinho para marcar a passagem do Dia Nacional do Café, comemorado nesta quinta-feira, 24 de maio. Só não vele exagerar na dose.


Autor: Redação bem-estar
Fonte: Zero Hora

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