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Transplante de medula óssea
 
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30/05/2012

Transplante de medula óssea

ICI-RS e Hospital de Clínicas contabilizam mais de 220 procedimentos realizados

Daniel tem oito anos, mas pode dizer que nasceu de novo em 25 de janeiro de 2012. A data marca um ponto importantíssimo em sua luta contra o câncer: o dia em que passou por um transplante de medula óssea. Paciente do Instituto do Câncer Infantil (ICI-RS), o menino está entre os cerca de 220 beneficiados pela técnica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), que desde 1998 realiza o procedimento em parceria com o ICI-RS. Deste total, 99% foram realizados em crianças e adolescentes.

Conforme o médico oncologista do HCPA/ICI-RS Lauro José Gregianin, os transplantes de medula são, basicamente, de dois tipos: um deles utiliza as células-tronco do próprio paciente. O segundo utiliza as células-tronco de irmãos e familiares ou, em casos específicos, de doadores não-aparentados. Este foi o caso de Daniel. A medula recebida por ele veio de um doador cadastrado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), instituição ligada ao Instituto Nacional de Câncer (Inca).

“Procuramos, em primeiro lugar, um doador na família. Se não o encontrarmos, temos a possibilidade de solicitar ao Redome uma pesquisa de candidatos entre os doadores cadastrados. Quando um doador é localizado, a compatibilidade é confirmada através de novos testes. Só então o doador é comunicado e perguntado sobre sua disponibilidade”, explica Gregianin.

De acordo com o médico, “o transplante de medula óssea é mais indicado nos casos de leucemias agudas – que têm características mais agressivas -, quando o tratamento inicial não atinge o efeito desejado”. Além disso, outros tipos de tumores que podem ser tratados através da técnica são o linfoma e o neuroblastoma. No entanto, ele ressalta que cada caso deve ser avaliado individualmente. “Aproximadamente 70% dos pacientes sobrevivem em longo prazo com este tratamento, um número considerado alto porque temos que considerar que uma população que precisa de transplante é uma população que tem uma doença mais agressiva”, pondera o oncologista.

O Hospital de Clínicas de Porto Alegre é um dos 20 centros capacitados para realizar transplante de medula óssea entre não-aparentados no Brasil. Em parceria com o Instituto do Câncer Infantil do RS, ele disponibiliza ao Serviço de Oncologia Pediátrica uma estrutura de laboratórios especializados, banco de sangue capacitado, UTI, equipe de enfermagem treinada e especialistas médicos em diversas áreas.

Anjos voluntários

A responsável pelo transporte da medula recebida por Daniel desde a sede do Inca, no Rio de Janeiro, até Porto Alegre foi a farmacêutica Mariana Marchioro, voluntária do ICI-RS. “Minha maior recompensa foi quando vi o Daniel bem, chegando na Casa de Apoio, onde estava trabalhando como voluntária. Foi uma alegria indescritível”, conta. Mariana também participou do transporte de outra medula doada, desta vez vinda de Curitiba em março. O material também beneficiou um pequeno paciente do ICI-RS.

Para ser um doador cadastrado de medula óssea é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro mais próximo de sua casa, onde será agendada uma entrevista para esclarecer dúvidas a respeito das doações e, em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue (10 ml) para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Os dados do doador são inseridos no cadastro do Redome e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação. O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas. 


Autor: Imprensa
Fonte: Marthabecker comunicação corporativa

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