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Paciente do HBO com baixa visão reingressa no mercado de trabalho
 
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31/05/2012

Paciente do HBO com baixa visão reingressa no mercado de trabalho

Para atingir esta meta, Zaida precisou de muita coragem para buscar ajuda e atingir seus objetivos

A paciente do Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre – HBO - e moradora do Bairro Bom Fim, Zaida da Silva, conseguiu vencer o preconceito e reingressar no mercado de trabalho. Com visão monocular no olho direito, apresentando diagnóstico de baixa visão, ela realizou tratamento no Centro de Reabilitação Visual (CRV) do Hospital no período de um ano. Desde outubro do ano passado, ela atua como massagista em uma clínica localizada em Porto Alegre. Para atingir esta meta, Zaida precisou de muita coragem para buscar ajuda e atingir seus objetivos. O primeiro passo foi conhecer o Centro de Reabilitação Visual (CRV) do Hospital. Ela se interessou e iniciou o tratamento em abril de 2011 com a equipe multidisciplinar do CRV.

Muito antes de iniciar o tratamento, principalmente entre 2002 e 2005 - período que sua visão ficou mais comprometida -, sua rotina se limitava apenas a realizar algumas tarefas domésticas. Aos poucos ela foi encarando esta nova realidade e resolveu fazer um curso de braile e outro de Massoterapia, porém seu grande sonho era trabalhar. “Quando soube que o Hospital Banco de Olhos oferecia o tratamento de reabilitação, criei coragem e fui até lá para buscar mais informações, sempre com o objetivo de iniciar uma atividade profissional”, afirma a paciente. Ela recebeu alta do atendimento individual neste mês de maio, permanecendo apenas nas atividades em grupo, também oferecidas pelo CRV.

Depois de muita persistência, Zaida também voltou a praticar umas de suas maiores paixões: o crochê. Através dos recursos ópticos (lupa e óculos), que a paciente recebeu via Sistema Único de Saúde (SUS) no CRV, Zaida potencializou a sua visão residual e observar detalhes de seus trabalhos antes impossíveis com o seu grau de visão. “Hoje confecciono casacos de lã em uma semana. Quando não utilizava as lentes, o trabalho não ficava como que eu queria e o tempo para elaborar um exemplar chegava a um mês”, declara a paciente. Como os resultados dos trabalhos manuais atingiram suas expectativas, ela comercializa seus produtos para amigos e interessados, o que lhe garante uma renda extra.

Para a terapeuta ocupacional do CRV, Vanessa Rampelotto – que acompanhou todo o tratamento de Zaida -, a paciente chegou sem muitas perspectivas de futuro e de melhora, porém, a partir do momento que ela começou a realizar o treinamento com os recursos ópticos no CRV, ficou evidente sua capacidade em superar a dificuldade visual e cotidiana para atingir seus objetivos. “Durante o período de um ano que realizou o tratamento, Zaida potencializou suas habilidades para a realização de suas atividades, adquirindo maior independência, autonomia e segurança no seu cotidiano”, destaca Vanessa.

O Centro de Reabilitação Visual do Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre já atendeu aproximadamente 3,5 mil pacientes de janeiro a dezembro de 2011. Neste período, a média mensal de atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) foi de 267, enquanto pelo módulo particular foi de 24. 


Autor: Redação
Fonte: Amorim Comunicação
Autor da Foto: Divulgação

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