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07/06/2012

Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul inaugurou o InsCer

 

A PUCRS inaugurou na última quarta-feira, 6 de junho, o Instituto do Cérebro do RS (InsCer/RS), que atenderá pacientes com doenças neurodegenerativas e lesões cerebrais. No local, em frente ao Hospital São Lucas (avenida Ipiranga, 6690 - Porto Alegre), pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), de convênios e particulares, terão acesso a tecnologias revolucionárias de diagnóstico e poderão no futuro receber terapias com células-tronco e novos fármacos. A solenidade foi realizada às 11h, com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais.

São 2.549 m², divididos em três pavimentos. Atualmente, trabalham no local mais de 60 funcionários, entre pesquisadores, médicos, farmacêuticos, engenheiros e demais especialistas. O investimento total foi de R$ 35 milhões. Construído com recursos do Ministério da Saúde e da União Brasileira de Educação e Assistência, mantenedora da PUCRS, o InsCer/RS recebeu também verbas da Financiadora de Estudos e Projetos/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por intermédio de emenda parlamentar.

Com o desenvolvimento gradativo dos projetos, espera-se que no futuro o Instituto funcione 24 horas, durante sete dias da semana e alcance a meta de aproximadamente 4 mil atendimentos até o final de 2012, nas modalidades de pesquisa e assistência. "O InsCer/RS abrange a pesquisa, o desenvolvimento científico, a educação, o diagnóstico e o tratamento de doenças neurológicas com o objetivo de geração e difusão de conhecimento para todos os segmentos da população e benefício do paciente", destaca o diretor, neurologista Jaderson Costa da Costa.

Equipamentos de ponta

O InsCer/RS será o único centro de diagnóstico do Estado a possuir um aparelho de tomografia por emissão de pósitrons acoplado a uma tomografia computadorizada (PET/CT) na mesma unidade que um cíclotron (acelerador de partículas), que transforma os átomos estáveis em átomos radioativos. O material radioativo é usado como marcador para "rastrear" anormalidades durante os exames, perdendo em poucas horas ou até mesmo em minutos a atividade. Com esta tecnologia e, principalmente, utilizando marcador de duração muito curta (Carbono-11) é possível diagnosticar e distinguir a doença de Alzheimer de outras demências. No diagnóstico do câncer, a PET/CT é capaz de alterar o tratamento em 15% a 30% dos casos devido à maior acurácia na detecção do estágio da doença.

O Instituto também conta com um aparelho de ressonância magnética de 3 tesla, gerando imagens quatro vezes mais nítidas que os convencionais e possibilitando a avaliação de tumores e a diferenciação de outras lesões. Segundo o radiologista Ricardo Soder, pode ser chamada de "biópsia não invasiva", orientando o cirurgião e o oncologista. Além disso, há um mundo a ser estudado: este equipamento permite a realização de estudos funcionais com possibilidades de respostas sobre déficit de atenção, dificuldades de aprendizagem, dislexia, epilepsia e doenças que afetam a memória, situações em que não há alterações estruturais claras.

Centro produzirá radiofármacos para estudos

O InsCer/RS pretende ser um centro de referência nacional para pesquisa e produção de radiofármacos de meia-vida curta, ou seja, cuja radioatividade decai em pouco tempo. Além da produção de 18F-FDG (Fluordeoxiglicose), com uso consagrado para avaliação de câncer, o Instituto desenvolverá outros radiotraçadores para pesquisa e diagnóstico de diferentes patologias neurológicas como para a doença de Alzheimer. Como se trata de medicamentos é necessária a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Comissão Nacional de Energia Nuclear.

Interdisciplinaridade

O local será também centro de ensino, principalmente voltado a disciplinas das áreas de engenharia, física nuclear, radiofarmácia, síntese orgânica e imagens médicas. "O Instituto é um núcleo com facilidades para que todos na Universidade o utilizem", explica Jaderson Costa da Costa. O coordenador científico, neurocientista Iván Izquierdo, ressalta que os maiores avanços se dão nos centros em que há o contato entre a clínica e a pesquisa. "O diálogo com neurologistas e neurocirurgiões permitirá um passo adiante". Segundo ele, notabilizado mundialmente por pesquisas sobre evocação, persistência e extinção de memória, as perguntas que levam às descobertas científicas "nunca partem da gente".


Autor: Assessoria de Comunicação Social
Fonte: PUC-RS

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